Thiago Ávila faz greve de fome após se recusar a acordo com ocupação israelense 5v12m

Ao todo, oito dos 12 tripulantes a bordo do Madleen se negaram a o documento apresentado pela entidade sionista.
Foto: Reprodução/Instagram

Thiago Ávila faz greve de fome após se recusar a acordo com ocupação israelense 5v12m

Ao todo, oito dos 12 tripulantes a bordo do Madleen se negaram a o documento apresentado pela entidade sionista.

O ativista brasileiro e coordenador da Coalizão Flotilha da Liberdade, Thiago Ávila, atualmente sequestrado pelo Estado sionista de Israel, entrou em greve de fome, segundo a organização. A coalizão também informou que Ávila e outros sete integrantes da embarcação “Madleen”, sequestrados em águas internacionais na noite de domingo (08/06), serão presos no centro de detenção de Ramleh porque se negaram a um documento de confissão de “invasão do território israelense”. Os ativistas, que buscavam levar ajuda humanitária para a Faixa de Gaza, só entraram no território ocupado por Israel depois do sequestro pelos militares sionistas.  4j3a2x

“Thiago Ávila é preso político sequestrado por Israel em águas internacional por tentar levar ajuda humanitária ao povo palestino e romper o cerco ilegal à Gaza. Hoje, ele tomou uma decisão extrema, mas necessária. Anunciou que está em greve de fome contra a impunidade às históricas e subsequentes violações.”, escreveu a Flotilha em nota oficial. 

Ao todo, oito dos 12 tripulantes a bordo do Madleen se negaram a o documento apresentado pela entidade sionista. Há especulações de que os quatro ativistas que am o documento tomaram essa decisão de forma combinada com aqueles que foram feitos reféns, selecionando pessoas com alta capacidade de comunicação para contar ao mundo a versão dos sequestrados. 

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“Eles nos mantiveram em quartos muito apertados. Quem não assinou [o acordo] foi ameaçado. Por exemplo, a parlamentar Rima Hassan [que] ainda está lá, um guarda [israelense] ameaçou diretamente: ‘Vou esmagar sua cabeça na parede e fazer você do nosso jeito.’”, relatou o jornalista e tripulante da Flotilha, Omar Fayad. Rima Hassan é deputada franco-palestina do parlamento europeu, refugiada palestina e se negou a o acordo.

De acordo com Greta Thumberg, que foi deportada, os ativistas deixaram claro em seus depoimentos que foram sequestrados em águas internacionais e se recusam a concordar com as acusações israelenses, afirmando que estavam indo para o território palestino: “Éramos doze voluntários pacíficos, navegando em uma navegação civil transportando ajuda humanitária em águas internacionais. Nós não quebramos leis, não fizemos nada de errado. O ponto é que quaisquer que sejam as probabilidades [de chegar até Gaza com ajuda] temos que continuar tentando.”, afirmou a ativista sueca. 

No domingo, horas antes do sequestro, a equipe da Flotilha da Liberdade publicou um vídeo no qual Thiago Ávila afirmava que em caso de sequestro por parte das tropas israelenses, a reação popular seria superior e que uma nova Flotilha com 1,2 mil ativistas seria preparada para seguir a missão de furar o bloqueio ilegal imposto ao povo de Gaza. 

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Enquanto os ativistas lutam pela sua liberdade nas masmorras israelenses, uma grande caravana com o nome de Sumoud (Firmeza, em árabe), deixou a Argélia e a Tunísia, a caminho do Egito. Uma grande marcha partirá do país do Norte da África na próxima quinta-feira (12/06) com o objetivo de furar o bloqueio de Gaza através da agem terrestre de Rafah. Espera-se que milhares de pessoas estejam presentes. 

Pôster Leila Khaled, heroína do povo palestino
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