ocupação
A manifestação foi reprimida pela polícia e guarda municipal que atingiram as massas com spray de pimenta pelas costas, inclusive crianças, após a promessa de retirada sem violência, além disso, efetuaram a prisão do estudante João Otávio, morador da ocupação.
O ato foi decidido numa assembleia estudantil do curso de Filosofia, como também a realização de um abaixo-assinado que exigia o comprometimento da reitoria em solucionar os problemas de infraestrutura do Centro de Filosofia e Ciências Humanas e que este seria entregue e assinado pela reitoria ao final do ato. 
Entre as reivindicações da ocupação estavam a revogação imediata das licenças dos complexos Ventos de Santa Brígida, Ventos de São Clemente e Serra das Vacas, assim como a paralisação imediata de suas atividades. Além disso, os camponeses, indígenas e quilombolas também exigiram a suspensão de processos de licenciamento de novos empreendimentos na região. 
A nota se posiciona em favor dos moradores após episódios de repressão e denuncia o sucateamento das condições de permanência estudantil, que tem sido a pauta da mobilização dos residentes desde o final do ano ado
A manifestação demonstrou a disposição dos moradores em resistir a qualquer tentativa de despejo. Cerca de 250 pessoas, entre mulheres, homens e crianças, mostraram grande organização e poder de mobilização
No dia 4 de fevereiro, mais de 200 famílias, entre indígenas e não indígenas, foram expulsas de uma ocupação popular na zona oeste da cidade de Manaus, no bairro Tarumã. Segundo relatos, a reintegração de posse teria sido solicitada por uma rede de hospitais particulares.
Segundo um dos participantes, o movimento “foi uma ação autônoma, organizada exclusivamente pelos bolsistas, sem vínculo com qualquer corrente política ou entidade” e foi organizado principalmente por estudantes mães.
Temendo os manifestantes, o prefeito Waguinho deixou a prefeitura pela porta dos fundos há um dia do fim de seu mandato, conforme apontam os relatos.