RJ: Migrantes e refugiados realizam protesto no centro do Rio 444s1o

No microfone, foi narrado o medo e a violência que sofrem diariamente, além de denúncias sobre a falta de políticas públicas por parte das instituições do velho Estado
Foto: Banco de Dados de AND

RJ: Migrantes e refugiados realizam protesto no centro do Rio 444s1o

No microfone, foi narrado o medo e a violência que sofrem diariamente, além de denúncias sobre a falta de políticas públicas por parte das instituições do velho Estado

Migrantes e refugiados de diferentes países, muitos organizados no Movimento Social de Migrantes – RJ, realizaram um ato em frente à câmara municipal do Rio na última sexta-feira (24/1), reivindicando a melhoria nas políticas públicas de inclusão aos imigrantes e refugiados. O ato ocorreu em memória a Moïse Kabagambe e Julieta Hernández, imigrantes assassinados no Brasil. 276f4m

No microfone, foi narrado o medo e a violência que sofrem diariamente, além de denúncias sobre a falta de políticas públicas por parte das instituições do velho Estado. Adel Bakkour, imigrante sírio há 12 anos no Brasil e ativista da causa, relatou a debilidade de programas sociais públicos para receber e acolher pessoas em situação de refúgio.

Em depoimento ao correspondente local de AND, Adel disse: “Sempre notamos uma falta de capacitação dos equipamentos públicos para um atendimento mais especializado e acolhedor”.

Durante todo o ato foram lembrados o congolês Moïse Kabagambe e a venezuelana Julieta Hernández, ambos cruelmente assassinados no Brasil. 

Moïse era um jovem de 24 anos e trabalhava para o “Tropicália”, um quiosque de alto padrão localizado na orla da Barra da Tijuca. Foi morto a pauladas em 2022 após ter cobrado dois dias de pagamento atrasado. Seu corpo foi achado amarrado em uma escada.

Julieta era artista, fazia parte de um grupo de ciclo viajantes e pedalava por diversos estados apresentando sua arte, sempre rica em cultura e críticas sociais. A migrante e nômade, foi roubada, abusada e teve o corpo queimado antes de ser morta no interior do Amazonas em agosto de 2024.

Familiares de ambas as vítimas estiveram presentes e se emocionaram durante as intervenções que aconteciam ao decorrer do ato.

A mobilização, além de conter relatos dolorosos, denúncias e protestos, contou com uma apresentação cultural no final. Pessoas próximas a Julieta reproduziram uma das músicas que ela costumava cantar em suas apresentações.

Foi anunciado que o Movimento Social de Migrantes está preparando sua 1° marcha no Rio de Janeiro, até o mês de abril. O movimento convoca todos apoiadores a entrar em contato pelo e-mail [email protected].

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