PR: Moradores protestam contra precariedade da saúde em Sarandi 4h365p

PR: Moradores protestam contra precariedade da saúde em Sarandi 4h365p

Moradores protestam contra más condições de UPA, em Sarandi, no Paraná. Foto: Banco de Dados AND e1z6h

Na manhã do dia 12 de junho, moradores da cidade de Sarandi, no estado do Paraná, fizeram um ato em frente à Unidade de Pronto Atendimento Gustavo Farias (chamada de UPA Sarandi), reclamando das precárias condições do local e questionando qual destino foi dado às verbas recebidas para o tratamento da Covid-19 no município. 

Segundo relatos, os leitos, que já eram poucos, agora são racionados principalmente para a Covid-19, deixando pessoas acometidas de outros problemas e doenças numa longa fila de espera.

É o caso de uma senhora que concedeu entrevista ao AND e preferiu não se identificar. Sua mãe é cadeirante, idosa, e sofre com escaras. Ambas aguardam há mais de 14 dias para que a mãe possa fazer o procedimento cirúrgico necessário no Hospital Metropolitano de Sarandi. Recentemente, a mãe da entrevista desenvolveu um quadro de pneumonia e teve que ser levada para a emergência. No dia 11, apareceu a possibilidade da senhora ser operada, todavia a boa notícia não durou, pois a família foi informada pouco depois de que a vaga aberta havia sido destinada também ao tratamento da Covid-19. 

Quando questionada pela filha, a prefeitura respondeu não poder fazer nada e orientou à filha que continue aguardando. 

DENÚNCIA DE PERSEGUIÇÃO DE FUNCIONÁRIOS NA UPA

Outra denúncia relatada pelos pacientes à espera de atendimento foi o caso da demissão de uma funcionária da UPA. Segundo os entrevistados, a profissional era muito dedicada à comunidade e sempre se esforçava por atender a todos da melhor maneira. A demissão haveria se consumado após denúncias da mesma nas redes sociais, abordando problemas da UPA. 

JOVEM NÃO CONSEGUE ATENDIMENTO POR QUESTÕES BUROCRÁTICAS

Ainda durante a entrevista, um jovem chegou à UPA em busca de atendimento para seu colega que havia se acidentado, deslocando ou quebrando o braço enquanto andava de skate. Inconformado, o jovem afirmou à reportagem que não podiam mandar a ambulância atender seu colega, pois era necessário registrar o pedido por telefone, não presencialmente. 

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