Tarcísio de Freitas
No ano ado, o governador reacionário Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) realizou dois congelamentos das verbas destinadas à prevenção de enchentes, o primeiro de 80% e o segundo de 15% sob o primeiro.
Aprovação caiu 5% em relação a dezembro. Nordeste foi uma das regiões que liderou queda na aprovação. Público feminino desaprova mais o governo.
Liderança do MST foi executada com vários tiros na cabeça. Episódio faz parte de uma realidade nacional de ataques de bandos paramilitares contra os pobres do campo.
Permanência de Derrite era incerta pela escalada da violência policial em SP, que desgastou o governo. Operação Verão de 2024 foi responsável pelo assassinato de 56 civis.
O protesto concentrou manifestantes, movimentos populares e familiares de vítima de violência policial. Eles também exigiram a demissão do secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilhermme Derrite, e a saída do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Com apoio do presidente da Conib, Claudio Lottenberg, o governador goiano Ronaldo Caiado reafirmou candidatura para 2026. Tarcísio de Freitas e Cláudio Castro também estiveram presentes.
Ciro Nogueira disse que tem certeza da "inocência de Bolsonaro". Para Freitas, "há uma narrativa disseminada contra o presidente Bolsonaro que carece de provas". Freitas é favorito para concorrer à Presidência em 2026 como substituto de Bolsonaro.
Até agora, as investigações focam no óbvio: que o delator deve ter sido assassinado pelo PCC, como vingança. Até aqui, nada de novo, visto que delação é considerada como ato desprezível por vários setores. O Estado brasileiro, por sua vez, usará o caso para aumentar a política de repressão da "segurança pública", enquanto faz vista grossa às relações de magnatas, figuras de Estado e organizadores dos grupos paramilitares.