Na manhã do dia 23 de novembro, famílias do assentamento Margarida Maria Alves, na Praia do Sol, em João Pessoa, foram despejadas em uma operação da Polícia Militar (PM). Durante a ação, os camponeses tiveram suas casas demolidas e a produção destruída. Além disso, a PM utilizou de bombas de efeito moral contra os camponeses, que não tiveram o direito básico de acompanhamento da ação de despejo pelos defensores públicos assegurado. 2n4x59
Em entrevista ao monopólio de imprensa G1, a defensora pública Fernanda Peres da Silva denunciou que tentou o por mais de uma hora ao assentamento, o que lhe foi negado em barreiras policiais. Bom lembrar que é direito básico dos camponeses ter o acompanhamento desse tipo de ação por um Defensor Público, segundo ressaltou outro defensor. A violação mostra o caráter de classe do direito burocrático-latifundiário brasileiro, e como a garantia dos direitos básicos é vilipendiada a depender se serve ou não às classes dominantes.
Conforme apurou o Comitê do jornal A Nova Democracia em João Pessoa, com pessoas ligadas à área, os camponeses do assentamento Maria Margarida Alves viviam e produziam no assentamento, após terem essas terras doadas pela filha de uma mulher que havia falecido e era dona dela. Ocorre que, após se estabelecerem e começarem a produzir, a empresa Companhia Industrial do Sisal alegou ser dona da área e teve ação de despejo concedida, em seu favor, pelo Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba.