Um míssil lançado do Iêmen na quinta-feira interrompeu a partida final da Copa do Estado de Israel entre o Hapoel Be’er Sheva e o Beitar Jerusalem, realizada no Bloomfield Stadium em Tel Aviv e com a presença do presidente israelense Isaac Herzog. 4q5zo
A partida foi interrompida duas vezes – a primeira devido ao míssil e a segunda em meio a cantos racistas dos torcedores.
De acordo com a mídia israelense, Herzog foi evacuado da plataforma do estádio para um local seguro enquanto as sirenes ecoavam nas áreas centrais da Palestina ocupada.
O jornal israelense Yedioth Ahronoth relatou cenas de pânico entre milhares de espectadores, que foram instruídos a se deitarem no chão do estádio minutos após as sirenes.
Ao mesmo tempo, o tráfego aéreo no Aeroporto Ben Gurion foi temporariamente suspenso.
Mais tarde, os militares israelenses anunciaram que haviam interceptado o míssil, afirmando em um comunicado que “um míssil lançado da direção do Iêmen foi interceptado”.
Esse ataque ocorre em meio a operações contínuas do grupo de resistência iemenita Ansarallah, que declarou repetidamente seu apoio ao povo palestino e teve como alvo ativos marítimos e militares ligados a Israel em resposta ao genocídio em Gaza.
A liderança do Ansarallah enfatizou que suas operações continuarão enquanto durar a guerra em Gaza.
Desde outubro de 2023, o Ansarallah tem atacado navios com destino a portos israelenses e expandido seu alcance pelo Mar Vermelho e além, enquadrando suas ações como parte de uma resposta à campanha militar de Israel e à cumplicidade ocidental.
Genocídio em andamento 2r2c50
Desde que Israel renegou o cessar-fogo em 18 de março, ele matou e feriu milhares de palestinos em toda a Faixa de Gaza por meio de um bombardeio aéreo sangrento e contínuo.
Em 7 de outubro de 2023, após uma operação da Resistência Palestina no sul de Israel, os militares israelenses lançaram uma guerra genocida contra os palestinos, matando mais de 54.000, ferindo mais de 123.000 e com mais de 14.000 ainda desaparecidos.
Apesar da condenação habitual do genocídio israelense por muitos países do mundo, pouco foi feito para responsabilizar Israel.
Atualmente, Israel está sendo investigado pelo crime de genocídio pelo Tribunal Internacional de Justiça, enquanto os criminosos de guerra acusados – incluindo o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu – são agora oficialmente procurados pelo Tribunal Penal Internacional.
O genocídio israelense tem sido amplamente defendido, apoiado e financiado por Washington e algumas outras potências ocidentais.
