Na quinta-feira, 29/05, foi realizada uma assembleia com centenas de professores da rede estadual que vieram de todas as partes de Minas Gerais para participar da votação do plano de lutas da categoria. Os professores cobram melhores salários e o Piso Salarial Nacional, que em 2024 é de R$ 4.580,57. O valor básico praticado pelo governo de Minas para professores em início de carreira é de R$ 2.652,29, o que representa uma diferença de 57,90%, ou seja, R$ 1.928,28 de defasagem salarial ou quase o dobro do valor que deveria ser efetivamente pago. A Assembleia Legislativa de Minas Gerais aprovou também nesta quarta-feira o reajuste de apenas 3,62%, que não recompõe sequer as perdas inflacionárias dos servidores públicos no último período de 4,62%. h2z6v
Também na Assembleia Legislativa de Minas Gerais está em andamento segundo o Sind-UTE “o Governador Zema propôs um novo projeto de lei que visa alterar as normas e valores de contribuição para o IPSEMG, o que pode resultar em um aumento significativo nas tarifas para os usuários. Se aprovado, o projeto aumentará as tarifas em até 81,8%, elevando o valor mínimo de R$ 33,00 para R$ 60,00 e o máximo de R$ 275,15 para R$ 500,00. Além disso, está prevista a introdução de uma taxa adicional de 1,2% para usuários com 59 anos ou mais e o fim das isenções para dependentes menores de 21 anos”. Esse projeto que eleva as despesas dos servidores públicos com a rede de saúde do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (IPSEMG), praticamente neutralizando qualquer possível aumento salarial. Além disso, a proposta inclui mudanças significativas no sistema de assistência, como a transição da regulamentação do IPSEMG de Lei Complementar para Lei Ordinária. Com essa alteração, futuras mudanças nas normas de assistência não exigirão mais uma maioria absoluta na ALMG, simplificando o processo legislativo do IPSEMG e ficando mais fácil de ser alterada, trazendo insegurança aos servidores.
Na assembleia dos professores foram realizadas duas votações a primeira foi pra que os servidores deliberassem a realização de paralisações nos dias 4, 5, 6, 11 de junho e uma assembleia geral no dia 13 de junho ou dar início a uma greve por tempo indeterminado. A primeira proposta acabou vencendo. O correspondente do AND esteve presente na assembleia e conversou com professores de todo o estado que contestaram a votação. Segundo uma professora “o Sindicato forçou o resultado, pois a votação foi apressada e vários professores não conseguiram votar e que. Isso ocorreu para que a segunda proposta de greve por tempo indeterminado não fosse aprovada”.
Ao final foram votadas e aprovadas três moções
• Apoio aos trabalhadores e trabalhadoras em Educação do Estado do Paraná;
• Repúdio ao estado sionista de Israel;
• Repúdio à prefeitura de Vespasiano contra práticas antissindicais.