Yoani Sánchez: garota-propaganda do capitalismo 6g631z

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Yoani Sánchez: garota-propaganda do capitalismo 6g631z

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Não é novidade que o monopólio da imprensa burguesa internacional é afeito a incensar uma ou outra personalidade que aparece vestindo de bom grado a camisa da demagogia, das mentiras com que os arautos oficiais e semioficiais do imperialismo repetem sem cessar para tentar convencer que o sistema de exploração do homem pelo homem, este sim, dos opressores governando, explorando e reprimindo os oprimidos, é o paraíso na Terra, ou pelo menos o destino irremediável de todos os homens e mulheres que habitam o planeta.

Quando o indivíduo que se alista nas fileiras da desinformação é proveniente de uma nação onde o imperialismo encontra resistência, muita ou alguma apenas, contra a devastação sem limites dos monopólios transnacionais, ele é cercado de mimos, reverências, elogios sem fim, e costuma ser convidado a virar um autêntico garoto-propaganda, ou melhor, garoto-contrapropaganda do capitalismo internacional.

É o caso de Yoani Sánchez, filóloga e “jornalista” cubana que perambulou pelo Brasil em meados de fevereiro e que ganhou notoriedade há alguns anos ao usar a internet para, de dentro da ilha, criticar o governo de Cuba, que está longe de ser um Estado autenticamente popular, mas que está a uma distância muito maior ainda de ser um país imperialista, colonialista, opressor, como o USA.

O USA que a blogueira “dissidente” tanto adora e com o qual se relaciona tão bem, a ponto de receber diplomatas ianques em sua casa às escondidas, teve as portas abertas e tratamento VIP garantido por lá (ao contrário da chibata e do xadrez reservados pelo “Tio Sam” à maioria dos latinos). Teve ainda uma carta sua lida no Congresso ianque e conseguiu “entrevistar” Obama por e-mail.

Entrevista esta que de tão isenta, objetiva e permeada de tamanho senso crítico foi parar no site do Departamento de Estado do USA, publicada com destaque… Mais tarde, documentos secretos da diplomacia ianque tornados públicos pela organização WikiLeaks mostraram que na verdade quem respondeu as perguntas de Yoani Sánchez foi a Seção de Interesses Norte-Americanos (Sina) em Cuba.

Depois dessa revelação, um ex-chefe da Sina em Havana, Michael Parmly, alarmou-se com a possibilidade da publicação também do teor das conversas em seus encontros com Yoani em Cuba: “Ficaria muito incomodado se as numerosas conversações que tive com Yoani Sánchez fossem publicadas. Ela poderia pagar as consequências por toda a sua vida“.

O que a blogueira tanto tratou com os ianques até agora, ainda não se sabe ao certo, mas seu o compromisso com o USA – e não com o povo cubano, como ela gosta de cacarejar – é tamanho que, durante sua estada no Brasil, Yoani se recusou a uma declaração em que atestaria ser contra o bloqueio econômico imposto por Washington ao povo cubano.

E este não foi o único episódio da visita de Yoani Sánchez ao Brasil que ajudou a fazer cair a máscara da blogueira “democrata”. Ante uma manifestação mais radicalizada de confronto às suas posições, Yoani desatou a comparar os manifestantes a “terroristas”, colocando em prática a cartilha do imperialismo para lidar, digamos, com a “dissidência”.

Diga-se de agem, os protestos contra Yoani, a maioria orquestrada pelas siglas eleitoreiras oportunistas que hoje gerenciam o velho Estado brasileiro, só contribuíram para dar publicidade a sua visita insignificante.

E a blogueira arrota popularidade e apoio alardeando ter centenas de milhares de seguidores no site de microblogging Twitter. A maioria desses “seguidores”, entretanto, é fictícia. Trata-se de um número de “interessados” nas patranhas de Yoani construído artificialmente, por meio de subterfúgios que só os mais familiarizados com os mistérios da vida online podem entender bem, mas que já foram desmascarados por várias organizações especializadas e independentes.

Foi a esta farsa encarapuçada de “dissidente” que o braço brasileiro do monopólio internacional da mídia burguesa dispensou tanta atenção e reverência ao longo de vários dias, cobrindo com afinco inclusive a visita de Yoani a um lugar onde, ali sim, ela esteve entre gente da sua laia: o Congresso Nacional.

Ao longo das últimas duas décadas, o jornal A Nova Democracia tem se sustentado nos leitores operários, camponeses, estudantes e na intelectualidade progressista. Assim tem mantido inalterada sua linha editorial radicalmente antagônica à imprensa reacionária e vendida aos interesses das classes dominantes e do imperialismo.
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