Pedem Luiz Inácio no Banco Mundial 586i

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Pedem Luiz Inácio no Banco Mundial 586i

Makhtar Diop, presidente do Banco Mundial para o Brasil, com Lula 423l4r

O que a chegada de Obama à chefia do imperialismo ianque e de Luiz Inácio à gerência do capitalismo burocrático brasileiro tiveram em comum? 151xo

Estas ascensões de lá e de cá, tidas anteriormente como improváveis (a eleição de Obama, um negro, e Luiz Inácio, que se diz operário) constituíram monumentais esforços da parte dos maiores inimigos das massas para maquiar o imperialismo em suas duas pontas, a ponta exploradora e a ponta explorada, a truculência dos monopólios em sua devastação por onde am e o oportunismo vende-pátria nas semicolônias, cujas gerências estão incumbidas de recebê-los de braços abertos.

Luiz Inácio cumpriu com tanto esmero o papel a ele designado, o de maquiar o capitalismo burocrático para fazer a rapina dos monopólios no Brasil parecer mais amena, que agora começa a colher os louros do bom serviço prestado aos algozes das massas.

Um artigo publicado em meados de fevereiro com destaque no jornal britânico Financial Times – tribuna máxima do grande capital monopolista na imprensa – pediu a indicação do nome de Luiz Inácio para substituir o demissionário Robert Zoellick na presidência do Banco Mundial.

O articulista, professor da York University, no Canadá, enumera várias credenciais de Luiz Inácio que o qualificam para gerir o Banco Mundial à moda da Doutrina Obama e do “Lula Lá”, ou seja, para tentar dar alguma legitimidade ao Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird).

Enquanto isso, os povos do mundo não se iludem mais com os cacarejos de que esta instituição está a serviço dos pobres, e não dos monopólios.

Em busca da legitimidade que o Bird nunca teve 3w4h1h

Justificando a sugestão do nome para a presidência do Banco Mundial, o Financial Times lembra que, durante seu mandato como gerente da semicolônia Brasil, Luiz Inácio defendeu “reformas para corrigir acordos de representação obsoletos no sistema econômico global”, “deu contribuições importantes para instituições multilaterais dentro do sistema das Nações Unidas” e “deu mais dinheiro do que a China à Associação Internacional de Desenvolvimento”, o fundo do Banco Mundial para os países pobres, entre outros “feitos”. Além disso, o Financial Times lembra que “tanto a Chatham House, de Londres, quanto a Sciences Po, de Paris, deram a Lula prêmios de ‘figura do ano’”.

O articulista do FT lembra ainda que Luiz Inácio “é respeitado por formadores de opinião no Hemisfério Norte”, e sequer tenta disfarçar que a maior vantagem de alçar o ex-gerente da semicolônia Brasil à chefia do Bird seria exatamente um estratagema para ajudar a dar ao organismo a legitimidade que ele nunca teve:

“A nomeação do ex-presidente não resolveria por si só os desafios de legitimidade que o Banco Mundial enfrenta, mas o simbolismo da nomeação de alguém como Lula certamente não aria despercebido”.

Por tudo isso, uma eventual indicação de Luiz Inácio para presidir o Banco Mundial é algo que faz todo o sentido no atual cenário de crise dos monopólios e coroaria uma carreira de dedicados serviços prestados ao imperialismo.

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