Na primeira semana de junho, foram avistados no bairro Morro Alto, em Vespasiano, na região metropolitana de Minas Gerais, diversos cartazes conclamando as massas a se organizarem contra a máfia dos transportes, que comanda as linhas do transporte público em Belo Horizonte e em toda região. 2d6e4
Banco de dados AND
Cartazes colados em Vespasiano convocam povo a ir a luta em defesa do transporte público
É denunciado, quase que diariamente, o descaso e humilhação enfrentados pelas massas rotineiramente os ônibus lotados, principalmente em horários de pico, veículos quebrados no meio do trajeto devido à falta de manutenção ou em chamas, como o ocorrido na Estação Oiapoque, em pleno centro da capital, no dia 30 de maio, colocando em risco a vida de centenas de pessoas. A tudo isso se soma a constante ameaça de aumento no preço da agem, que hoje é R$4,50 em Belo Horizonte, R$6,60 para as cidades de Santa Luzia e Vespasiano e quase R$9,00 em cidades como Ribeirão das Neves e Betim.
Os magnatas do setor do transporte de ageiros reclamam todos os dias no monopólio de imprensa de prejuízos, enquanto lucram milhões reduzindo criminosamente o número de ônibus que rodavam durante a pandemia, contribuindo para contaminação e mortes de incontáveis trabalhadores, além dos vultosos recursos financeiros que recebem do Estado por meio de subsídios, particularmente agora neste período de aumento desenfreado do preço do diesel.
Demonstrando sua revolta e crescente organização, nos últimos meses têm ocorrido protestos por toda a região. Como o fechamento por horas de estações de ônibus, que ocorreu em Venda Nova, Belo Horizonte, devido à demora e à superlotação dos ônibus, ou o fechamento, com barricadas, de uma importante rodovia num entroncamento entre Ibirité e Contagem.