Imprensa dos monopólios versus Imprensa popular 63426h

Charge: Vini Oliveira

Imprensa dos monopólios versus Imprensa popular 63426h

O leitor brasileiro que se guia pelas informações distribuídas pelos monopólios dos meios de comunicação é como se visse a realidade com um só olho, ou, quem sabe, com nenhum dos dois olhos. Isto porque além de torcer a realidade com suas teorias reacionárias ou pós-modernistas, tais veículos da reação induzem ao erro o leitor interessado em uma análise dos fatos noticiados. 3069

Com o surgimento do imperialismo, com a tendência à centralização e concentração dos capitais, tal fato verifica-se também nas redes de comunicação, cuja “verdade” jornalística, a “notícia imparcial”, existente na realidade, ficou cada vez mais ao sabor das Bolsas de Valores. Não é à toa que, quando noticiam a quebra das Bolsas ou o estourar de uma grande crise econômica, fazem logo questão de induzir o leitor a conclusões metafísicas de que as causas são fatos externos, e não a própria contradição do regime capitalista. Ou, fica claro também quando, conforme os grandes investidores querem manipular os resultados da Bolsa, o noticiário recebe um colorido todo especial enaltecendo os feitos do Exército do USA em detalhes ou simplesmente dar a notícia num pé de página.

No caso brasileiro acontece coisa similar, pois, mesmo que os três monopólios dos meios de comunicação Globo, Folha de São Paulo e Estadão se digam críticos imparciais do governo do fascista Jair Bolsonaro e seus generais direitistas, o trio está umbilicalmente ligado às demandas do sistema imperialista ianque (cujo establishment local submete-se) e ao agronegócio que levam-lhes a inserir as manchetes principais na contenda de seus patrocinadores com o governo Bolsonaro.

Por outro lado, a imprensa popular e democrática tem cumprido um papel fundamental na formação da opinião daqueles que querem ter o aos fatos verdadeiros do noticiário do Brasil e do mundo.

O jornal A Nova Democracia, nos seus 17 anos de existência, tem se esmerado em levar aos seus leitores as informações essenciais para uma análise concreta da situação concreta das lutas que representam as principais contradições entre revolução versus contrarrevolução, nação e povos oprimidos versus imperialismo, massas versus semifeudalidade, povo versus governo, proletariado versus burguesia e as contradições interimperialistas, e em especial difundir a luta dos povos que se alçaram em guerra popular contra o imperialismo e seus lacaios locais, bem como as guerras de Resistência Nacional contra o imperialismo invasor.

Enquanto a imprensa dos monopólios reproduz as baboseiras ditas diariamente por Bolsonaro e sua trupe guiada por Olavo de Carvalho, a imprensa popular, sem deixar de analisar os fatos da política mundana demonstrando sua relação indesligável com o sistema de exploração e opressão, concentra-se em ir ao campo e à periferia das cidades para mostrar a real luta do nosso povo. Mostra a luta dos camponeses pobres, dos quilombolas e povos indígenas, do proletariado, dos servidores públicos, professores e a imensa massa de semiproletários urbanos como vendedores ambulantes, motoristas de Uber, guardadores de carros, enfim, das massas exploradas do campo e da cidade. Revela nisto a verdadeira guerra civil reacionária que o velho Estado lança contra povo pobre e principalmente preto das favelas. Destaca sua brava luta do povo por seus direitos e sua resistência contra a covardia das forças policiais. Tal como o povo das favelas cariocas enfrentam a política de genocídio programado da Polícia Militar e Civil do fascista Witzel e como o povo vai elevando suas formas de luta demonstrado na eata no Complexo do Alemão, em que uma multidão revoltada marchou em protesto contra os covardes assassinatos de Agatha Felix, dezenas de outras crianças e trabalhadores.

A imprensa popular vai ao campo e denuncia a prisão de cinco camponeses em luta contra o governo de Flávio Dino (PCdoB) em busca de tirá-los de suas terras para ceder a investidores chineses, ou ainda, a manifestação que exige água para os camponeses do Cariri paraibano e o rechaço da privatização da transposição do rio São Francisco.

Para manter a independência da imprensa popular é fundamental o apoio de seus leitores com a divulgação em seus ambientes de trabalho, moradia e organizações de luta, ampliando a rede de s e apoiadores do jornal.

Ao longo das últimas duas décadas, o jornal A Nova Democracia tem se sustentado nos leitores operários, camponeses, estudantes e na intelectualidade progressista. Assim tem mantido inalterada sua linha editorial radicalmente antagônica à imprensa reacionária e vendida aos interesses das classes dominantes e do imperialismo.
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