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Greves de servidores públicos municipais, estaduais e federais ganharam intensidade no mês de maio e se espalham por todo o país.
No Rio de Janeiro, além da greve dos trabalhadores em educação das redes estadual e municipal, outras categorias de servidores públicos estão em greve desde a primeira quinzena de maio, entre elas os vigilantes e servidores do Ministério da Cultura.
Em São Paulo, os professores da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp) deflagraram greve. Os agentes da Companhia de Engenharia de Tráfego também paralisaram.
Em Minas Gerais, os servidores estaduais da saúde deflagraram, no dia 27 de maio, greve de 48 horas exigindo melhores salários condições de trabalho. Os servidores municipais da capital Belo Horizonte sustentam greve desde o dia 5 de maio e lutam contra a intransigência da gerência Lacerda (PSDB), que de forma provocadora afirmou “não ter pressa para negociar”. A assembleia geral dos servidores municipais de Belo Horizonte decidiu, no início da tarde de 28 de maio, manter a paralisação.
No Ceará, trabalhadores do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e uma considerável parcela dos trabalhadores da limpeza pública da capital Fortaleza também estão em greve.
Em Brasília – DF, os profissionais do IBGE e da Companhia de Saneamento Ambiental paralisaram os serviços.
Os servidores técnicos istrativos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, como os que atendem as secretarias e a biblioteca da instituição, também estão em greve.
No Maranhão, servidores de sete campi do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFMA) estão em greve, assim como os funcionários técnicos istrativos da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Em 21 de maio, os servidores do Judiciário Federal e do Ministério Público da União (MPU) definiram um “apagão de 24 horas” em órgãos das Justiças do Trabalho, Eleitoral e Federal.