América Latina 612l48

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Farsa eleitoral barra acordo 57496e

Jailson de Souza

As Farc e o atual gerenciamento do velho Estado colombiano, serelepes com os “acordos de paz” e com a tendência da vitória do “sim” na farsa de referendo sobre os termos do “acordo de paz”, foram pegos de surpresa pela vitória do “não”. 1l5a5p

Este resultado, como o de toda farsa eleitoral nas condições postas pela época histórica que vivemos, é produto final de todo um jogo onde vários interesses, sobretudo os das duas frações da grande burguesia colombiana, latifúndio e seus grupos de poder, lutam pela manipulação da opinião pública a seu favor. Se trata, portanto, de duas rotas que dão ao mesmo caminho.

Particularmente a vitória do “não”, cuja campanha esteve à frente o ex-gerente de turno colombiano Álvaro Uribe (amplamente conhecido por sua ligação com grupos de genocidas paramilitares), é expressão da crise política e da divisão no seio das classes dominantes colombianas, que também reflete na divergência de como tratar os guerrilheiros arrependidos das Farc. O número de abstenções na farsa, mais de 63%, também escancara a falta de credibilidade do velho Estado e do revisionismo armado.

Os partidários do “não” interpretam à risca o manual do velho Estado: atacar sanguinariamente os que se levantaram um dia em armas. Por isso afirmam que as propostas apresentadas pela negociação, de julgar em tribunais especiais e com penas mais brandas os guerrilheiros das Farc, além da sua incorporação no velho Estado — com direito de disputar eleição e até com oito cadeiras no podre parlamento —, são uma “ofensa à constituição”.

O gerente atual, Juan Manuel Santos, ganhou como prêmio político de consolo o inusitado “Nobel da paz”, dedicando-o ao “povo colombiano”, já preparando terreno para atenuar sua derrota.

Fato é que ambas as partes — gerência de turno e capitulacionistas das Farc — terão novamente que sentar para negociar os termos da capitulação daqueles, só que desta vez enfraquecidas pelo resultado adverso.

Dessa situação toda, o pior ficará com a cabeça das Farc. Visto que prevaleceram as pressões da fração mais abertamente fascista da grande burguesia e do latifúndio, o seu ilusionismo de “luta por outras vias” ficará exposto, para as massas sob sua direção, como a mais vulgar capitulação.


Peru: polícia mata camponês e fere 34 2e6z3j

Averiguação de local onde camponês foi assassinado

A polícia genocida do velho Estado peruano assassinou um camponês e feriu outros 34 durante um protesto contra o projeto de mineração “Las Bambas”. Este foi a primeira vítima fatal da recém empossada gerência de turno de Pedro Pablo Kuczynski, tão burocrático-latifundiária como todas as demais.

O camponês assassinado foi identificado como Quintino Cereceda Huiza, 28 anos, da comunidade de Choqeqa, vítima de um tiro na cabeça durante enfrentamento entre camponeses e as forças da repressão. No momento, os camponeses bloqueavam uma rodovia em protesto contra o tal projeto, quando foram sanguinariamente reprimidos.


México: estudantes mortos por militares 215q1q

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Estudantes carregam caixão de companheiro morto

Dois jovens estudantes foram assassinados friamente por um comando militar próximo à rodovia Chilpancingo – Tixtla, altura do município de Ayotzinapa, estado de Guerrero, em 4 de outubro. Eles eram ativistas da Federação de Estudantes Camponeses Socialistas do México.

Os estudantes eram ageiros de uma vã que os levaria de volta à escola normal de Ayotzinapa ao término de suas atividades docentes. No meio do caminho, entretanto, um comando militar ordenou que o veículo parasse, retirou os estudantes imediatamente dali e os executou friamente.

Genocídio contra a luta popular

Uma semana antes de mais este crime contra os estudantes lutadores do povo no México, haviam se completado dois anos do sequestro e provável assassinato de 43 estudantes da mesma escola normal de Ayotzinapa. Noticiamos na última edição do jornal A Nova Democracia protestos e ações populares de repúdio à repressão desenfreada aplicada contra a luta popular e contra as companhias imperialistas ali instaladas.

Ao longo das últimas duas décadas, o jornal A Nova Democracia tem se sustentado nos leitores operários, camponeses, estudantes e na intelectualidade progressista. Assim tem mantido inalterada sua linha editorial radicalmente antagônica à imprensa reacionária e vendida aos interesses das classes dominantes e do imperialismo.
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