No último dia 9 de abril celebrou-se o Dia dos Heróis do Povo Brasileiro, em honra e memória às brasileiras e brasileiros que dedicaram e entregaram suas vidas conscientemente, servindo ao povo e à luta pela Revolução de Nova Democracia ininterrupta ao Socialismo, para constituir um novo Brasil. 672967
A data foi proposta pela Frente Revolucionária de Defesa dos Direitos do Povo (FRDDP) como forma de prestar homenagens aos homens e mulheres que lutaram até os últimos dias de suas vidas e que frente à repressão do velho Estado, no campo e na cidade, não desfaleceram e persistiram na atividade revolucionária, mobilizando, organizando e politizando as massas.
O 9 de abril foi escolhido, pois nesta data o grande dirigente camponês da L de Rondônia e Amazônia Ocidental, Renato Nathan foi assassinado por pistoleiros a soldo do latifúndio em conluio com as forças policiais do velho Estado burguês-latifundiário.
Renato Nathan expressou, através de sua vida, a fibra moral do revolucionário, de se colocar ao lado das massas em luta, de ser um incansável organizador, mobilizador e conscientizador destas.
Nesta data, movimentos populares, democráticos e revolucionários do campo e da cidade rememoram os nomes e as vidas daqueles e daquelas que lutaram pela emancipação de nosso povo e para pôr fim a toda exploração e opressão que se abate sobre o mesmo; pela libertação da nação brasileira do jugo do imperialismo, principalmente ianque.
No panteão dos heróis e heroínas do povo brasileiro estão além de Renato Nathan, outros dirigentes camponeses da L como Cleomar Rodrigues, Élcio, Gilson, Luiz Lopes, Zé Bentão e tantos outros ativistas de outras organizações populares e das massas que verteram seu generoso sangue e entregaram com heroísmo suas vidas na luta por uma transformação real e profunda do país.
Também devem ser lembradas e homenageadas as mulheres trabalhadoras e combatentes de nosso povo, que buscam destruir a quarta montanha, a opressão sexual que as oprime, nas figuras da grande dirigente revolucionária Sandra Lima, falecida em julho de 2016, fundadora e uma das principais formuladoras da linha do movimento revolucionário de mulheres brasileiro: o Movimento Feminino Popular (MFP) e da companheira Dirma, revolucionária e uma das fundadoras do MFP no Rio de Janeiro, falecida no dia 14 de janeiro deste ano.
“Invoquemos os nomes heróicos dos revolucionários, os comunistas e massas que têm povoado a sagrada e gloriosa história de luta de nosso povo. Glorifiquemos nossos heróis e heroínas, armemo-nos poderosamente de seus inapagáveis exemplos. Estar cada dia mais determinado e resoluto em dar a vida à nossa luta e à revolução é questão de suma importância para todas e todos os lutadores do povo com mais e mais audácia, sustentá-las e desenvolvê-las, enfrentando e derrotando a histeria da contrarrevolução, toda sua truculência que conhecemos na história do nosso povo e que seguramente, cada dia mais haveremos de enfrentar e vencer. É questão decisiva para todas e todos os revolucionários empenhados em rechaçar o oportunismo eleitoreiro e em brigar por reconstituir o Partido Comunista marxista-leninista-maoista, para desencadear a luta armada revolucionária e através da guerra popular levar a cabo a revolução democrática, agrária e anti-imperialista, conquistar a República de Nova Democracia ando ininterruptamente ao Socialismo e servindo à Revolução Mundial”, ressalta a FRDDP, em pronunciamento emitido no ano ado.