Luiz Inácio diz que rombo fiscal do governo é culpa da “ajuda” ao Rio Grande do Sul 15k40

Os prometidos “auxílios” do governo chegaram para uma ínfima minoria de gaúchos, de 2 milhões de afetados, apenas 2 mil são contemplados para o programa de “compra assistida” de novas moradias
Fonte: Reprodução

Luiz Inácio diz que rombo fiscal do governo é culpa da “ajuda” ao Rio Grande do Sul 15k40

Os prometidos “auxílios” do governo chegaram para uma ínfima minoria de gaúchos, de 2 milhões de afetados, apenas 2 mil são contemplados para o programa de “compra assistida” de novas moradias

Em uma coletiva de imprensa realizada na última quinta-feira (30/1), ao ser questionado sobre o “equilíbrio fiscal” de seu governo no ano de 2024, Luís Inácio afirmou que “Se não fosse a tragédia no Rio Grande do Sul teríamos feito superávit pela primeira vez em muitas décadas”, o superávit que lula se refere é quando a receita do estado ultraa os seus gastos.  5c114l

Na mesma fala, ainda afirmou que “eu não posso é levar o povo mais humilde a um sacrifício para complementar os interesses de menos gente”. Afirmação interessante, já que todo o gasto do governo federal com a “tragédia”, leia-se, crime premeditado, foi resgatando os latifundiários e grandes empresários da ruína completa. Enquanto isso, os mais de 2 milhões de gaúchos diretamente afetados pela enchente foram completamente abandonados pelo velho estado, muitos não recebendo um centavo para reconstruir suas vidas construídas por décadas e até mesmo gerações inteiras. Os prometidos “auxílios” do governo chegaram para uma ínfima minoria de gaúchos, de 2 milhões de afetados, apenas 2 mil são contemplados para o programa de “compra assistida” de novas moradias, como já foi denunciado pelo AND. 

Durante a enchente, o governo federal, ao invés de auxiliar o povo, ameaçou a realizar uma intervenção militar no estado, a fazendo na prática por meio do “ministro extraordinário” Paulo Pimenta, que veio ao Rio Grande do Sul acompanhado de mais de 3 mil policiais militares e federais de todos os cantos do país, que perpetuaram barbáries contra o povo que foram denunciadas pelo AND na época. O monopólio de imprensa foi rechaçado pelas massas por sua cobertura completamente desligada do povo e o exército limitou-se a ear pelos bairros alagados enquanto o povo realizava os trabalhos de salvamento e organização de abrigos.

Ao longo das últimas duas décadas, o jornal A Nova Democracia tem se sustentado nos leitores operários, camponeses, estudantes e na intelectualidade progressista. Assim tem mantido inalterada sua linha editorial radicalmente antagônica à imprensa reacionária e vendida aos interesses das classes dominantes e do imperialismo.
Agora, mais do que nunca, AND precisa do seu apoio. Assine o nosso Catarse, de acordo com sua possibilidade, e receba em troca recompensas e vantagens exclusivas.

Quero apoiar mensalmente!

Temas relacionados:

Matérias recentes:

Diário da Flotilha: Rede Samidoun convoca insurreição contra bloqueio e em apoio ao ‘Madleen” 60345g

08/06/2025

Governo israelense exige interceptação de Madleen ‘sob quaisquer meios necessários’ e Exército faz exercício militar; navio está sem comunicações d1p26

08/06/2025

MA: Camponeses e estudantes marcham em Barra do Corda contra a grilagem e pela libertação de Antônio Fernandes 4o3w6n

08/06/2025

Moradores denunciam ‘erupção de lama’ em bairro de Maceió (AL) afetado pelas ações da Braskem 4t4v4n

08/06/2025