Governistas se surpreendem com posição óbvia de Hugo Motta sobre 8/1 4g3ey

Alguns dos auxiliares de Luiz Inácio falaram que a delaração foi “intencional” e que pode “guardar algum recado” de Motta. A preocupação central é com a PL da Anistia, que tramita em uma comissão da Câmara dos Deputados. 
Foto: Brenno Carvalho/O Globo

Governistas se surpreendem com posição óbvia de Hugo Motta sobre 8/1 4g3ey

Alguns dos auxiliares de Luiz Inácio falaram que a delaração foi “intencional” e que pode “guardar algum recado” de Motta. A preocupação central é com a PL da Anistia, que tramita em uma comissão da Câmara dos Deputados. 

Deputados e ministros governistas, incluindo auxiliares do presidente Luiz Inácio (PT), disseram ao monopólio de imprensa CNN terem ficado constrangidos com o posicionamento do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), sobre o 8 de janeiro. Motta disse que a agitação dos galinhas verdes não foi uma tentativa de golpe porque “um golpe tem que ter um líder, tem que ter uma pessoa estimulando, apoio de outras instituições interessadas e não teve isso”. 3x1a5i

Alguns dos auxiliares de Luiz Inácio falaram que a declaração foi “intencional” e que pode “guardar algum recado” de Motta. A preocupação central é com a PL da Anistia, que tramita em uma comissão da Câmara dos Deputados. 

Se a surpresa for verdadeira, o presidente Luiz Inácio está mal assessorado. Era óbvio que Hugo Motta tomaria essa postura. O parlamentar é integrante do setor do “centrão” bolsonarista e negociou com o Partido Liberal (PL) de Bolsonaro o apoio para a candidatura. 

O PT também apoiou a candidatura de Motta. A negociação, contudo, foi fraca, como tem sido a relação do governo com esse mesmo setor. O governo acordou com Motta que os projetos estratégicos da equipe econômica de Luiz Inácio (em maioria, projetos reacionários) seriam encaminhados na Câmara. 

Além disso, é claro que Motta, se precisar trair algum setor, escolherá o governo. Afinal, como disse o ex-presidente da Câmara, Arthur Lira, ao se referir a uma possível aliança com Luiz Inácio em 2026: “ninguém vai embarcar em um barco que está afundando.”

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