Órgãos oficiais suspeitam de compra de votos e transferência de eleitores em massa em nas eleições de 2024, segundo revelado por prisões, operações e investigações pelo Brasil tocadas pela Justiça Eleitoral e Polícia Federal. O caso foi divulgado pelo jornal monopolista Folha de São Paulo e confirmado pelo jornal A Nova Democracia. 2q432c
Segundo as investigações e apurações, o esquema funcionava pela compra de eleitores com dinheiro ou oferta de cargos públicos por parte dos políticos. O esquema, movido pela coação dos políticos, envolvia a forja de documentos das pessoas (como certificado de residência) para justificar o vínculo das pessoas com o novo município. Segundo o TSE, o eleitorado de 717 cidades cresceu em 10% ou mais nas eleições de 2024; 82 municípios tiveram alta entre 20% e 46%. O número de eleitores chegou a sobrear o número de moradores em algumas cidades.
Questionado pelo jornal monopolista a Folha de São Paulo, o Tribunal Superior Eleitoral e a sua presidente, Cármen Lúcia, não forneceram dados solicitados ou responderam as questões. No único pronunciamento que deu, Lúcia minimizou as suspeitas sobre o esquema, sem aprofundar no tema.
Denúncias contra a farsa eleitoral 3v3f32
O caráter farsesco das eleições no Brasil é denunciado há décadas por revolucionários. Diferente dos galinhas verdes, que atacam exclusivamente as urnas eletrônicas para justificar a imposição de um regime fascista, os revolucionários afirmam que as eleições burguesas são farsescas independente dos métodos usados, uma vez que os candidatos são alinhados às classes dominantes e os pleitos servem para legitimar a velha ordem de exploração e opressão.
Além dessa abordagem mais profunda, os revolucionários também denunciam os métodos usados para disputar mais votos, como o voto de cabresto, instrumento secular ainda usado no Brasil atual.
Foi nesse tom que, em 2024, reprisando métodos usados em outras edições das eleições, ativistas conformaram Comitês de Boicote à Farsa Eleitoral em cidades como Rio de Janeiro e São Paulo. Agitações públicas foram feitas para chamar o povo a não votar.
Deslegitimação 6ss5g
As massas populares brasileiras já não tem apreço pela velha ordem e pelos métodos usados para mantê-la, como as eleições. Nas eleições de 2024, os votos nulos, brancos e abstenções lideraram a disputa em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Campo Grande, Goiânia, Porto Velho e Natal.
Na última eleição presidencial, em 2022, o boicote também venceu de ambos os candidatos no segundo turno (Jair Bolsonaro e Luiz Inácio).
As investigações lançadas por órgãos oficiais para investigar as fraudes nas eleições só servem para deslegitimar ainda mais o velho sistema e a farsa eleitoral ao expor o verdadeiro funcionamento do atual estado de coisas.