Extrema-direita explora tragédia do povo gaúcho 6d56v

Os políticos e influenciadores de extrema-direita buscam capitalizar em cima da calamidade causada pela falta de estrutura para ar efeitos de eventos climáticos extremos. O número de mortos no Rio Grande do Sul já atingiu 90, enquanto o de afetados totaliza 1,3 milhão. 

Extrema-direita explora tragédia do povo gaúcho 6d56v

Os políticos e influenciadores de extrema-direita buscam capitalizar em cima da calamidade causada pela falta de estrutura para ar efeitos de eventos climáticos extremos. O número de mortos no Rio Grande do Sul já atingiu 90, enquanto o de afetados totaliza 1,3 milhão. 

Os políticos de extrema-direita Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) e Pablo Marçal (PRTB) tornaram-se alvo de um inquérito da Polícia Federal para investigar os responsáveis por publicações falsas sobre as chuvas do Rio Grande do Sul. O pedido de investigação foi emitido pela Presidência da República e assinado pelo Ministério da Secretaria de Comunicação Social e pelo Ministério da Justiça.  474k2m

Os políticos e influenciadores de extrema-direita buscam capitalizar em cima da calamidade causada pela falta de estrutura para ar efeitos de eventos climáticos extremos. O número de mortos no Rio Grande do Sul já atingiu 90, enquanto o de afetados totaliza 1,3 milhão. 

As mentiras que se acumulam são várias. Em uma delas, o influenciador Pablo Marçal divulgou que a Secretaria da Fazenda do RS estava impedindo a distribuição de comidas e marmitas ao barrar os caminhões de doação. Cleitinho Azevedo ajudou no compartilhamento da informação. 

Ontem, a disseminação dessa informação se desdobrou em ataques de Pablo Marçal contra a jornalista da GloboNews, Natuza Nery. O ataque ocorreu depois que Nery afirmou, em um programa ao vivo, que as fake news envolvendo o impedimento da chegada de doações partiam do coach Pablo Marçal. O blogueiro, enfurecido, respondeu com xingamentos contra Natuza, chamada de “miserável”, “incompetente” e “menininha”. 

Nas redes sociais, outros perfis de personalidades extrema-direita ajudam na disseminação de informações falsas para privilegiar personalidades reacionárias. Uma delas, publicada pelo parlamentar Kim Kataguiri (MBL), divulgou que a internet da rede Starlink, de Elon Musk, é a única que está funcionando no estado. Na verdade, as operadoras Vivo, Claro, Tim e Oi também estão funcionando no Rio Grande do Sul. 

Kim Kataguiri compartilhou notícia falsa sobre Starlink. Foto: Reproduçaõ

O mesmo MBL divulgou que as s do MBL que fossem feitas em um dia específico seriam enviadas para o Rio Grande do Sul. É claro que o dinheiro poderia ser enviado sem divulgar isso. Ou o dinheiro já arrecadado pelos cursos poderia ser doado mesmo assim. Mas não, o MBLpreferiu atrelar a doação às novas s e deixar claro que somente destinará o dinheiro daqueles que pagarem pelos cursos do movimento. 

São todas tentativas dos agentes da extrema-direita de crescer politicamente sobre a tragédia do povo gaúcho. É esse o propósito central das ações desse campo. O mesmo vale para as ações tidas como “humanitárias”. O deputado federal bolsonarista Luciano Zucco (PL-RS), que possui um salário mensal de R$ 44 mil, além da renda como latifundiário, criou uma vaquinha para “ajudar o Rio Grande do Sul, mas o pix era do Instituto Harpia Brasil – Asas da Ação da Liberdade, uma associação de extrema-direita sediada em Goiás. 

Um outro youtuber de extrema-direita, Paulo Kogos, também mostrou a verdadeira face. Kogos fez uma vaquinha em uma transmissão ao vivo para arrecadar dinheiro para o Rio Grande do Sul. Mas, ao que tudo indica, o influencer cobrou pelo “serviço”: dos R$ 280 arrecadados, somente R$ 160 foram doados.

Paulo Kogos doou R$ 80 a menos do que arrecadou. Foto: Reprodução/Captura de Tela

Acontece que a extrema-direita não faria uma propaganda com tanta capilaridade senão fosse o histórico extenso, recente e longínquo, de inoperância do velho Estado brasileiro na prevenção e combate às catástrofes causadas pela falta de estrutura para ar eventos climáticos extremos.

Ao mesmo tempo que é necessário desmascarar a extrema-direita e suas iniciativas fajutas e criminosas, não é possível cair no conto de que há um “negacionismo” de que as gestões dos governos municipais, estadual e federal não estão aquém da atuação necessária. Porque estão. É fato conhecido que a extensão da catástrofe está diretamente ligada aos cortes orçamentários, desmonte de serviços ambientais e ausência de programas e obras de prevenção.

Mas a extrema-direita que finge criticar isso nunca fez nada para resolver o problema. Como é possível confiar nas virtudes de quem cobra pela vaquinha? Ou atrela a doação de dinheiro à de seus cursos? E afinal, quantos desses parlamentares da extrema-direita usaram, no ado, valores de seus projetos e emendas parlamentares para prevenção de desastres pelo País?

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