Publicamos abaixo uma notícia do jornal democrático turco Yeni Demokrasi (Nova Democracia) 6iq2l
“Lal Salam Saibaba!” (Saudações Vermelhas, Saibaba!) 34s6u
Em 17 de outubro, foi realizado em Istambul um evento em memória do maoista indiano GN Saibaba, organizado pelo Partizan.
Após 10 anos de prisão, Saibaba foi libertado, mas sofreu problemas de saúde devido às severas torturas que enfrentou na prisão e morreu após uma operação. No evento, Saibaba foi homenageado como um símbolo dos lutadores imortais do povo na Índia.
A comemoração começou com um minuto de silêncio para Saibaba, os mártires do PCI (Maoista) e todos os mártires revolucionários. Os discursos destacaram os ataques do Estado reacionário indiano com o objetivo de destruir os maoístas e os povos indígenas e fizeram um apelo à unidade maoista.
O discurso de Partizan enfatizou: “Saibaba tem sido reconhecido internacionalmente como defensor dos direitos humanos desde os anos 2000. Ele se levantou em defesa dos direitos democráticos, da luta justa do povo e contra a opressão dos prisioneiros políticos. Em 2005, ele se juntou à Frente Democrática Revolucionária (FDR) para defender os direitos democráticos.” O discurso continuou descrevendo a tortura que Saibaba sofreu durante sua detenção.
A estadia na prisão foi resumida com as palavras: “Durante sua prisão, Saibaba foi submetido a inúmeras torturas. Apesar de sua deficiência de 90%, sua cadeira de rodas lhe foi tirada. As condições de vida de Saibaba eram extremamente ruins. Saibaba e outros prisioneiros políticos iniciaram então uma greve de fome. A greve de fome foi bem-sucedida e Saibaba recuperou sua cadeira de rodas. Saibaba nunca desistiu de sua resistência e de sua luta. Na prisão, ele continuou seu trabalho revolucionário”.
Defender a Revolução Indiana 3t5i50
“Hoje, apesar das pesadas perdas, a revolução indiana continua com uma luta dura. Este ano, o Estado reacionário indiano realizou todos os tipos de ataques, mas os maoístas estão organizando e continuando a luta revolucionária. Saibaba fez parte dessa luta e dessa revolução. Preservar sua memória e honrá-lo significa defender um mundo sem classes, sem fronteiras e sem exploração. Saibaba, que sempre defendeu os povos oprimidos e seus interesses justos, é imortal”. Com essas palavras, o discurso terminou.
O evento memorial terminou com aplausos.