Estudantes da UFAM rechaçam agitador sionista e enfrentam Policiais Federais h6o3j

Sionista André Lajst no Exército israelense
André Lajst quando estava nas Forças Armadas de Israel. Foto: Reprodução
Sionista André Lajst no Exército israelense

Estudantes da UFAM rechaçam agitador sionista e enfrentam Policiais Federais h6o3j

Nos dias 9 e 10 de agosto estudantes de Manaus se organizaram para repudiar o agitador sionista André Lajst que foi a Manaus a convite da “think-tank” reacionária Instituto Ajuricaba para palestrar na Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e a convite da Escola de Direito para palestrar na Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Enfrentando a Polícia Federal, que invadiu a UFAM, e resistindo às ameaças de morte feitas por sionistas, os estudantes defenderam a resistência palestina contra o terrorismo praticado por Israel. 6z136s

Durante o evento na UFAM, uma manifestação de estudantes denunciou com cartazes, megafones e bandeiras da Palestina os crimes sionistas e a apologia ao genocídio do povo Palestino e todos os crimes cometidos por Israel feitos por André.

Policiais Federais do Comando de Operações Táticas estavam presentes para reprimir e intimidar a manifestação estudantil. Contudo, os agentes, fortemente armados com fuzis, não impediram o ato de ocorrer. De forma truculenta, um estudante pró-palestina foi detido de forma arbitrária, sob a acusação de “desacato a autoridade”.

Estudante pró palestina sendo preso pela Polícia Federal. Foto: Reprodução

Estudantes combatem o sionismo, que é obrigado a sair com o rabo entre as pernas da Escola de Direito da UEA 4e474s

Estudantes empunham bandeira da palestina em ato. Foto: Banco de Dados AND
Cartazes colocados por estudantes da Escola de Direito na UEA. Foto: Banco de Dados AND
Cartazes colocados por estudantes da Escola de Direito na UEA. Foto: Banco de Dados AND
Cartazes colocados por estudantes da Escola de Direito na UEA. Foto: Banco de Dados AND

Os estudantes de Manaus, desde que foi anunciado o evento sionista, já demonstraram seu repúdio de antemão. O Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFAM elaborou uma nota denunciando o palco que a universidade está dando para um propagandeador do genocídio palestino.

A nota, intitulada Pela rejeição do sionista André Lasjt na UFAM, afirma que a universidade “não deve compactuar com a limpeza étnica na Palestina e, por esse motivo, deve se declarar território livre de pessoas que estimulem a política de apartheid praticada por Israel”. O documento foi repercutido pela Sociedade Árabe Palestina do Amazonas em suas redes sociais.

A Federação Árabe Palestina do Brasil (FEPAL) também soltou uma nota se solidarizando com os estudantes que enfrentaram o sionista intitulada Aparthaid não se debate, se denuncia e combate! aponta que “tornar os campus das universidades amazonenses UFAM e UEA palcos para a defesa do Apartheid israelense na Palestina ascendeu um vigoroso debate no meio acadêmico no Estado do Amazonas, especialmente entre os estudantes, dadas as lúcidas e corajosas iniciativas de seus Diretórios Centrais de Estudantes, que denunciaram as atividades pró-israelenses”.

Sionista André Lajst recebendo prêmio das Forças Armadas de Israel. Em verde, destaca-se o embaixador israelense no Brasil Yossi Shelley. Foto: Reprodução
André Lajst recebendo prêmio das Forças Armadas de Israel. Em verde, destaca-se o embaixador israelense no Brasil Yossi Shelley. Foto: Reprodução

Na UEA, estudantes da Escola de Direito também denunciaram o evento e demonstraram apoio à causa palestina colando dezenas de cartazes na Universidade com denúncias do sionismo israelense e em defesa da luta do povo palestino. A ação dos estudantes do curso garantiu que o evento fosse transferido de faculdade, mantendo a Escola de Direito livre da propaganda sionista.

Após a nota, uma das estudantes, dirigentes do DCE, afirmou ter recebido ameaças de morte por telefonemas anônimos durante a madrugada.

Histórico do lobby sionista na cidade de Manaus 6f2767

André, além de diretor executivo da entidade sionista Stand With Us Brasil também é ex-integrante das Forças Armadas de Israel, onde teve atuação na área de Inteligência, e é conhecido no meio acadêmico brasileiro enquanto um forte defensor da política de ocupação e extermínio étnico adotada pelo país contra os povos palestinos.

Segundo o portal Brasil 247, em agosto de 2018, em sua última visita à UFAM em Manaus, André afirmou em palestra que “não haveria nenhum crime sendo cometido pelos militares israelenses contra os palestinos”.

Essa fala teria gerado revolta entre os estudantes que afirmaram que o palestrante estaria fazendo a defesa dos crimes de genocío reconhecidos internacionalmente. André teria então tomado o cartaz pró palestina de um dos estudantes e ordenado que os mesmos saíssem do evento.

Os organizadores 6g6440

O Instituto Ajuricaba, entidade organizadora do evento na UFAM, foi fundada em 2014 e é um dos think tanks liberais do norte do Brasil e um forte propagador ideológico do imperialismo na região, chegando a ter recebido em 2016 o prêmio de “Group of the Year” em Washington (EUA) durante a International Students for Liberty Conference.

O Instituto, em parceria com outras entidades do tipo a nível nacional, trabalhou para construir em Manaus outras entidades de propagação de ideias ultrarreacionárias a nível sindical, comunitário e universitário. Um exemplo são as conferências estaduais da organização Students For Liberty no Amazonas, as quais a entidade é apoiadora.

Não é a primeira vez que o grupo traz palestrantes apologistas do imperialismo para Manaus. Em 2018, a organização convidou para um evento James Roberts, ex-membro do Departamento de Estado dos Estados Unidos e ex-membro da Inteligência da Marinha Norte Americana, atualmente ligado a The Heritage Foundation, outro think-tank originário dos USA.

Ao longo das últimas duas décadas, o jornal A Nova Democracia tem se sustentado nos leitores operários, camponeses, estudantes e na intelectualidade progressista. Assim tem mantido inalterada sua linha editorial radicalmente antagônica à imprensa reacionária e vendida aos interesses das classes dominantes e do imperialismo.
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