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O trabalho de estreia da editora Peabiru é a tradução, pela primeira vez para a língua portuguesa, de “Alma Matinal y otras estaciones del hombre de hoy”, coletânea póstuma de José Carlos Mariátegui. O conselho editorial julgou interessante apresentar o trabalho ao público como “Alma Matinal e outras estações do homem de hoje – volume 1: A Emoção de nosso tempo”, deixando assim o indicativo de futuros volumes. Os textos foram traduzidos diretamente dos datilografados originais, disponíveis na internet através do site “Archivo José Carlos Mariátegui” e alguns textos, ausentes na plataforma anterior, foram traduzidos a partir de edição disponível no “Archivo Chile”.
O livro pode ser adquirido pela plataforma de financiamento coletivo catarse.me, com valores a partir de 50,00 com frete incluso para todo o país. Para mais informações e comprar o livro e a página no instagram peabirueditora
Surgida em Belo Horizonte no início de 2022 a Peabiru é uma editora independente que se apresenta com o objetivo de inflamar o debate de ideias por meio da tradução de obras de grande relevância para a reflexão e transformação de nossa sociedade. Para contato direto com a editora Peabiru: [email protected]
“Alma Matinal e outras estações do homem de hoje”
José Carlos Mariátegui segue sendo um dos maiores pensadores revolucionários latino-americanos. Fundador do Partido Comunista do Peru, sob sua primeira denominação de Partido Socialista Peruano, em 07 de outubro de 1928, eleito Secretário-Geral da organização. Em novembro do mesmo ano publicou uma das suas principais obras e a mais conhecida: “Sete ensaios de interpretação da realidade peruana”.
Mariátegui possuía uma preocupação permanente com questões como a cultura e a educação e na presente obra traduzida pela editora Peabiru ganha relevo a defesa do marxismo como uma ciência viva encarnada pelo proletariado na aurora aberta em todo o mundo pelas salvas dos canhões da Grande Revolução Socialista de Outubro na Rússia.
Como afirmam os editores na apresentação do livro:
“Chama atenção, sobretudo, sua fé revolucionária que, atuando como força motriz do desenvolvimento histórico, é assumida por Maríategui em toda sua radicalidade (…). O culto a evolução, ao academicismo e a tecnocracia são denunciados em seus fundamentos como instituições reacionárias de um sistema social decadente, sustentado, cada vez mais claramente, pela força das baionetas (…). Suas palavras são cortantes, contundentes e irônicas suas palavras seguem a tradição herdada dos clássicos. Em tudo Maríategui se identifica ao arquétipo marxista, desvelando verdades inconvenientes para aqueles que insistem representá-lo como um pensador pouco ortodoxo.”
A organização, tradução e edição do ficaram por conta de Luiz Messeder e Enzo Lavinsky, com revisão de Rômulo Radicchi e Pedro Corgozinho. A arte da capa é de Thalles Arariba e a logo da editora foi criada por Raphael Josef.
O link para ter o à obra é o que segue: