Com atuação do latifúndio e falta de planos de preservação, desmatamento no pantanal cresce 974% 5u145n

Em números reais, foram registrados 978 focos de incêndio. O valor é o maior dos últimos 15 anos, com exceção de 2020, ano que ficou marcado pela realização do “Dia do Fogo”, incêndios criminosos feitos por latifundiários bolsonaristas. 
Desmatamento cresceu com ação do latifúndio e falta de planos para preservação. Foto: Lalo de Almeida/Folhapress

Com atuação do latifúndio e falta de planos de preservação, desmatamento no pantanal cresce 974% 5u145n

Em números reais, foram registrados 978 focos de incêndio. O valor é o maior dos últimos 15 anos, com exceção de 2020, ano que ficou marcado pela realização do “Dia do Fogo”, incêndios criminosos feitos por latifundiários bolsonaristas. 

De janeiro a junho de 2024, pesquisadores registraram um aumento de 974% em focos de incêndio no pantanal em comparação com o mesmo período do ano anterior. O índice foi registrado pelos funcionários do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e publicados no Programa de BDQueimadas.  4r6e23

Em números reais, foram registrados 978 focos de incêndio. O valor é o maior dos últimos 15 anos, com exceção de 2020, ano que ficou marcado pela realização do “Dia do Fogo”, incêndios criminosos feitos por latifundiários bolsonaristas. 

Esse quadro grave é explicado principalmente pela atuação do latifúndio e pela falta de programas de preservação dos biomas. 

A região do pantanal é muito afetada por latifundiários que promovem o desmate sem reservas. Esse ano, o latifundiário Claudecy Oliveira Lemes foi acusado de promover o desmatamento de mais de 80 mil hectares no pantanal com o uso do “agente laranja”, segundo apuração do jornal monopolista Folha de São Paulo.

Até novembro do ano ado, o governo brasileiro só havia elaborado um Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento para a Amazônia. Biomas como o cerrado, que registrou recorde em desmatamento em 2023, e o pantanal, foco dos incêndios esse ano, estavam abandonados. Além disso, o governo cortou, no final de 2023, R$ 97,5 milhões do orçamento do Ministério do Meio Ambiente. Esse ano, a recusa do governo em atender as exigências dos profissionais que trabalham na preservação e fiscalização do meio natural prolongou uma paralisação que afetou os registros e controle de queimadas.

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