Colômbia: Aprovação do governo do oportunista Gustavo Petro despenca, aponta pesquisa 5cf2u

Uma pesquisa realizada mostrou que a popularidade do atual presidente Gustavo Petro despencou no País. Os números refletem o desgaste do governo de falsa esquerda colombiana após meses de piora na qualidade de vida do povo
Em um ano, a reprovação do governo oportunista aumentou em 46%. Foto: Frederico Rios/New York Times

Colômbia: Aprovação do governo do oportunista Gustavo Petro despenca, aponta pesquisa 5cf2u

Uma pesquisa realizada mostrou que a popularidade do atual presidente Gustavo Petro despencou no País. Os números refletem o desgaste do governo de falsa esquerda colombiana após meses de piora na qualidade de vida do povo

Uma pesquisa realizada pela empresa colombiana Inovação e Pesquisas de Mercado (Invamer), mostrou que a popularidade do atual presidente Gustavo Petro despencou no País. A reprovação do presidente colombiano, que era de 20% em agosto de 2022, chegou a 66% em dezembro de 2023. Os números refletem o desgaste do governo de falsa esquerda colombiana após meses de piora na qualidade de vida do povo e incapacidade do governo para encaminhar as promessas reformistas da campanha eleitoral frente à crise política e econômica no País. 66683g

Desde que assumiu, o novo governo colombiano não conseguiu entregar resultados de melhoria das condições de vida do povo. A fome no país, por exemplo, que acometia 14% da população colombiana em 2019, chegou ao grave número de 25% em 2023. A inflação, que havia crescido 3,8% em 2019, chegou a crescer em 10,1% no ano de 2023.

Reformismo sem reformas d496n

No mesmo sentido, Petro tem ado por importantes reveses em torno das “reformas” planejadas. A que mais agudizou a crise política foi a “reforma da saúde”, que prometia diminuir a presença de empresas “privadas” (não-estatais) que intermediam o atendimento na Saúde pública colombiana. A proposta desagradou os setores da grande burguesia no País ligados de forma mais direta ao imperialismo e gerou uma profunda crise política, levando à demissão de sete ministros por parte do presidente colombiano. Mesmo assim, Petro foi incapaz de aprovar a reforma.

Além da reforma na Saúde, o Petro havia prometido reformas tributária, previdenciária e trabalhista. É certo que nenhuma delas apresentava soluções de fato para resolver os problemas profundos que acometem o povo colombiano, mas mesmo assim apenas a tributária foi aprovada. O ponto central da reforma era dar aparências de “popular” ao governo pelas políticas de “taxação dos mais ricos”, como setores extrativistas e agências do capital financeiro no País. Na verdade, a reforma ou a taxar setores da pequena burguesia (com taxação de 0,5% a 1,5% sobre a renda de quem ganha acima de 13 bilhões de pesos, equivalente a R$ 13 mil) e evitou pontos centrais: o latifúndio, principal problema da Colômbia e forte setor da economia agroexportadora de baixo valor agregado do País, foi pouquíssimo afetado pela medida. 

Outros setores “extrativistas” dominados por empresas imperialistas que saqueiam as riquezas naturais do País, como a mineração ou o petróleo, foram levemente mais afetados (com impostos de 5% a 10% para extração de carvão e 5% a 15% no petróleo), mas não deixaram de ser beneficiados pelo governo por meio de outros projetos. Ao longo da gestão, Petro tem impulsionado grandes obras no País que beneficiam a exportação desses produtos, como ferrovias, estradas e canais fluviais. Como consequência, o latifúndio, a grande mineração e, claro, as grandes empreiteiras, foram beneficiadas. Alegria tanto aos imperialistas quanto aos setores da grande burguesia colombiana que se alimentam principalmente do capital estatal.

Ao invés de reformas, Petro entregou violência ao povo 6q6a2b

Além de não ter cumprido nem um terço das promessas que fez às massas, o governo de Petro tem sido marcado pelo prosseguimento da violência do velho Estado contra o povo colombiano, especialmente os camponeses. 

Em março de 2023, o Exército reacionário colombiano perpetrou um massacre de 11 camponeses em uma comunidade rural em Putumayo. Em 2022, mais de 20 combatentes das forças guerrilheiras que atuam no País, compostas acima de tudo de camponeses na luta armada pela terra, foram assassinados pelo mesmo Exército. Outros casos de repressão, como despejos, foram realizados contra camponeses em tomadas de terra e indígenas do país. A repressão desenfreada teve reflexos na cidade, e estudantes de diferentes instituições de ensino promoveram protestos em meses como setembro do ano ado contra o governo e o latifúndio.

Os fatos expressam a natureza do oportunismo e do caminho parlamentar. Petro, eleito sob um discurso de fortalecer os serviços públicos e os direitos básicos do povo, não tem logrado nada a não ser o aprofundamento da crise econômica e política do país, bem como perpetuar a violência reacionária contra os camponeses e demais povos em luta.

Ao longo das últimas duas décadas, o jornal A Nova Democracia tem se sustentado nos leitores operários, camponeses, estudantes e na intelectualidade progressista. Assim tem mantido inalterada sua linha editorial radicalmente antagônica à imprensa reacionária e vendida aos interesses das classes dominantes e do imperialismo.
Agora, mais do que nunca, AND precisa do seu apoio. Assine o nosso Catarse, de acordo com sua possibilidade, e receba em troca recompensas e vantagens exclusivas.

Quero apoiar mensalmente!

Temas relacionados:

Matérias recentes:

Ao vivo: Acompanhe o Plantão de AND sobre a resistência iraniana  5m4i3d

14/06/2025

A serviço de Israel, Egito prende dezenas de ativistas da Marcha Global para Gaza, que segue mobilizada  6c1g64

13/06/2025

Manifestantes do EUA vão protestar no ‘Dia da Bandeira’ que marca os 250 anos do Exército ianque; confrontos são esperados t3hj

13/06/2025

O imperialismo ianque treme diante do proletariado! 6a505e

13/06/2025