O Coletivo de Árabes e Judeus pela Paz (AJPP), que promove ações e debates em uma frente comum pela justiça e pelo fim do genocídio na Palestina, condenou o empastelamento do canal de A Nova Democracia no YouTube, em nota de solidariedade postada recentemente. q6y32
Na nota, o AJPP diz: “Da mesma forma que com outros coletivos, temos em comum com AND (A Nova Democracia) a defesa intransigente do povo palestino vítima de inaceitável brutalidade exercida por Israel contra os seus direitos à vida e à dignidade.”. Acrescentando que: “Quem denuncia e combate essa monstruosidade, como também os crimes que se am no Brasil atingindo covardemente populações trabalhadoras e vulneráveis, eis que esse ou essa sofre a perseguição dos poderes dominantes através de seus meios e mídias. Como a de agora, repudiável, do YouTube à AND, a quem prestamos solidariedade até que ela volte a poder se manifestar livremente.”
O Coletivo de Árabes, Judeus (e Aliados) pela Paz promove ações prezando pela paz na Palestina e em todo o mundo e denunciando, principalmente, as atrocidades cometidas pelos sionistas – junto de seus patrões imperialistas – contra os povos oprimidos do Oriente Médio.
AJPP se soma a muitas outras entidades palestinas e anti-imperialistas, órgãos de imprensa democráticos e revolucionários no País ou no estrangeiro, personalidades e proeminentes figuras democráticas, que se solidarizam com o AND.
Entenda o que ocorreu 2k251
O canal do jornal A Nova Democracia, que realizava diariamente o Plantão Palestina, foi acusado de “publicar no Youtube conteúdo que apoie, promova ou ajude organizações criminosas ou extremistas violentas”.
O AND, em matéria publicada denunciando a censura de seu canal, afirmou sobre o ocorrido: “Para a Redação de AND, só é possível supôr que o Youtube considere a histórica cobertura de nossa tribuna sobre a guerra camponesa revolucionária travada nos rincões do Brasil, na qual os camponeses, indígenas e quilombolas enfrentam com audácia os crimes dos bandos paramilitares do latifúndio (como na cobertura da luta camponesa nos Acampamentos Manoel Ribeiro e Tiago Campin dos Santos, em 2021 e 2022, ou da luta dos Guarani-Kaiowá em Douradina, em 2024) como uma violação das diretrizes reacionárias; ou, da mesma forma, que a plataforma considere como violação das diretrizes sionistas a cobertura, por AND, da guerra de libertação nacional do povo palestino, cobertura que sempre contou com a transmissão de vídeos da Resistência Nacional Palestina, em que os guerrilheiros árabes varrem a ocupação sionista de seus territórios com ousadas ações militares.”.