Durante ato contra genocídio do povo preto e pobre, ativistas democráticos denunciaram os crimes do velho Estado contra os camponeses em Rondônia. Foto: Banco de Dados AND 175k4a
O Movimento popular revolucionário Unidade Vermelha – Liga da Juventude Revolucionária (UV-LJR) realizou duas ações de propaganda democrática na primeira quinzena do mês de maio, em Salvador, estado da Bahia.
Os ativistas baianos participaram da manifestação do dia 13 de maio, data da “abolição da escravatura”, na Praça da Piedade, em Salvador. O objetivo era prestar apoio à luta do povo preto e propagandear a imprensa popular e democrática e a Revolução Agrária. Também neste dia várias manifestações ocorreram em todo o país para denunciar o genocídio do velho Estado brasileiro contra o povo preto e pobre.
Ao mesmo tempo em que propagandeavam a imprensa popular e democrática através da venda do jornal A Nova Democracia (AND), os ativistas falaram também da luta dos camponeses em Rondônia que enfrentam um cerco de militares e pistoleiros a serviço de Latifundiários e do próprio governo de Bolsonaro/generais, especialmente no Acampamento Manoel Ribeiro, da Liga dos Camponeses Pobres (L).
Ao tomarem conhecimento da heroica luta dos camponeses por terra, principalmente em Rondônia, e da divulgação dessa luta, várias pessoas se solidarizam e buscaram ajudar de alguma forma. Foram vendidos exemplares do AND e arrecadadas também contribuições voluntárias de apoio à imprensa popular e democrática.
Perto do final do ato os ativistas da UV-LJR fizeram uma intervenção ao microfone. Eles denunciaram a perseguição ao Acampamento Manoel Ribeiro e a L como uma arquitetação do governo reacionário de Rondônia em conluio com o governo do fascista Bolsonaro.
Cartazes sobre a luta pela terra foram colados durante a manifestação. Foto: Banco de Dados AND
Atividade no 1° de maio
No dia 1° de maio, dia do internacionalismo proletário, os ativistas foram às ruas da capital baiana para propagandear a imprensa popular e democrática. Eles levaram exemplares do jornal AND e conversaram com dezenas de trabalhadores como: garis, comerciantes, ambulantes, seguranças e etc.
Os brigadistas informaram que foi conversado sobre as várias mazelas que afligem nosso povo e dentre elas as que os trabalhadores mais demonstraram insatisfação foram: o desemprego, o alto custo de produtos da cesta básica, o aumento dos transportes e a política genocida do governo de Bolsonaro e generais.
Segundo os ativistas, os trabalhadores demonstraram toda sua indignação contra todo este velho e podre Estado e descrença na farsa eleitoral.
Quando questionados sobre como mudar tal situação de miséria, exploração e humilhação, os ativistas deram o exemplo da Revolução Agrária, demonstrando que esse é o primeiro o para mudar a condição atrasada de nossa Nação. Os ativistas deram relatos sobre a heroica luta dos camponeses de Rondônia, dirigidos pela L, para conseguirem um pedaço de terra para trabalhar.
Ao final das vendas, os trabalhadores não só compreenderam a importância e necessidade de uma Revolução como se posicionaram contra as criminalizações e ataques que ocorrem. Ao fim do ato, os trabalhadores ofereceram lanches aos propagandistas e defenderam o trabalho de conscientização e divulgação da Revolução Democrática.
Trabalhadores exibem jornal AND durante ação de propaganda. Foto: Banco de Dados AND