Áustria: Revolucionários comemoram os 20 anos do Exército Guerrilheiro Popular de Libertação indiano 211ji

Áustria: Revolucionários comemoram os 20 anos do Exército Guerrilheiro Popular de Libertação indiano 211ji

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Revolucionários austríacos homenageiam o 20° aniversário da fundação do Exército Guerrilheiro Popular de Libertação (EGPL) indiano. Foto: Rote Fahne

Revolucionários austríacos realizaram ações em comemoração do 20° aniversário da fundação do Exército Guerrilheiro Popular de Libertação (EGPL) indiano em dezembro de 2021. As ações foram divulgadas no mês de janeiro de 2022. O EGPL é dirigido pelo Partido Comunista da Índia (Maoista).

Em Viena, capital do país, os ativistas realizaram uma manifestação no dia 22/12/2021 sob a palavra de ordem Apoiar a revolução na Índia!. Nela, eles entregaram folhetos, carregaram uma grande faixa e realizaram intervenções sobre a Guerra Popular indiana.

De acordo com o portal comunista austríaco Rote Fahne, muitos transeuntes pararam para ver a marcha com interesse, ouviram as falas e procuraram conversar com os ativistas. Um ativista destacou, ainda, que as empresas imperialistas austríacas lucram como genocídio realizado na Índia:“O fato de que o movimento revolucionário na Índia é o maior movimento de libertação do mundo, omitido de fato na grande mídia ocidental, foi recebido com muito interesse”, apontou uma manifestante.

Também naquele mês, ativistas da União dos Trabalhadores do distrito austríaco de Steyr enviaram fotos ao Rote Fahne de ações de solidariedade com o EGPL. “Diante do plano do Estado fascista hindu de infligir crimes ainda piores ao povo indiano com a nova campanha militar Prahaar-3, queremos mostrar nossa solidariedade através desta ação. Como isto é um crime contra os trabalhadores e os oprimidos, não podemos deixar que isto aconteça e temos que apoiar a luta contra essa próxima operação militar”, disse um ativista de Steyr. O portal destaca que é o EGPL quem tem estado na vanguarda da luta pelos interesses e pelo bem-estar do povo indiano há 20 anos.

Ações de solidariedade também foram empreendidas em Linz. Em meio ao estado de emergência a que está submetida a cidade sob a patranha de “restrições contra a Covid”, os ativistas se reuniram em suas casas, confeccionaram cartazes e discutiram sobre a operação Prahaar-3.

O portal destaca ainda que o velho Estado da Índia, que gosta de se autodenominar “a maior democracia do mundo”, carrega em si mesmo contradições tão gritantes como quase nenhuma outra. 

“Cada vez mais, os trabalhadores e camponeses, assim como os recursos naturais do país estão sendo saqueados pelas potências imperialistas, tudo é permitido para os ‘senhores’ estrangeiros. Por outro lado, há uma população resistente e combativa que exige veementemente seus direitos, sua terra e seu solo. A ponta de lança deste movimento revolucionário é o Partido Comunista da Índia (Maoista) e o EGPL dirigido por ele, um verdadeiro exército do povo. Sem este exército, centenas de milhares de camponeses não teriam hoje nenhuma terra própria para defender, e centenas de milhares de trabalhadores e camponeses não teriam como realmente afirmar suas exigências”, coloca o portal Rote Fahne.

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