Na noite de hoje (08/06), o barco Madleen, da Flotilha da Liberdade, foi abordado por forças israelenses e os ativistas da organização foram sequestrados.
Antes do ataque, o barco foi cercado por botes temporariamente, sobrevoado por drones e atingido com um líquido de origem desconhecida. O líquido pode ser tinta, ácido ou alguma espécie de combustível.
A série de ataques e intimidações ocorreu nas últimas 24 horas antes da embarcação chegar à Faixa de Gaza. A equipe da Flotilha da Liberdade carrega suprimentos fundamentais para ajudar o povo palestino em Gaza.
O jornal A Nova Democracia está acompanhando a situação em tempo real, com fontes muito próximas dos ativistas. Acompanhe ao vivo a situação abaixo:
9/06/23, às 7h54: Em nota: Itamaraty ignora sequestro de brasileiro
O Itamaraty emitiu uma nota, onde solicita ao Exército Israelense a liberdade dos ativistas da Flotilha da Liberdade, incluindo o brasileiro Thiago Ávila.
Em nenhum momento foi mencionado o sequestro feito pela tropas nazissionistas, se limitando a “recordar o princípio de liberdade de navegação em águas internacionais”.
9/06/23, às 7:45: Movimento Mujahideen Palestino afirma que Israel é responsável por tudo que ocorrer com os ativistas
O movimento Mujahideen Palestino elogiou os ativistas por arriscarem suas vidas para furar o bloqueio ilegal importo por Israel ao povo de Gaza e solicitaram que os povos do mundo elevem seus protestos e intensifiquem a mobilização para a entrada de ajuda humanitária no território sitiado.
9/06/23, às 7h38: Jihad Islâmica Palestina critica silêncio global
O movimento de Libertação Nacional Palestina Jihad Islâmica Palestina classificou o sequestro dos 12 ativistas que levavam ajuda para a população de Gaza e tentavam furar o bloqueio ilegal como um ato de pirataria e uma clara violação à lei internacional.
O grupo expressou total solidariedade aos ativistas, classificando o exército de Israel como um dos exércitos mais criminosos da história moderna, criticando o silêncio de governos pelo mundo como cúmplices do terrorismo israelense.
9/06/25, às 7h13: Movimento Hamas condena sequestro da Flotilha
O Movimento de Libertação palestino Hamas condenou a interceptação do “Madleen” em águas internacionais, o que classificou como um ato de “pirataria e terrorismo e Estado” contra ativistas que navegavam pacificamente para furar o bloqueio ilegal imposto por Israel ao povo de Gaza.
O Hamas elogiou os ativistas pela coragem e solidariedade, afirmando que “Gaza não está sozinha e continua a ser apoiada pela consciência global.”
9/06/25, às 6h56: FPLP condena sequestro de ativistas
A Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP) condenou o sequestro dos 12 ativistas da Flotilha da Liberdade como um ato de pirataria e um crime de guerra, considerando a ocupação israelense culpada por tudo que acontecer com eles.
A FPLP exigiu libertação imediata dos integrantes da Flotilha, enfatizando que o bloqueio à Gaza é um crime contra a humanidade e que a brava ação dos ativistas é uma prova que a causa palestina segue enraizada na “consciência dos livres”.
9/06/25, às 06h29: Manifestantes fazem vigília na França
Dezenas de manifestantes iniciaram uma vigília na Praça da República, em Paris, exigindo a libertação imediata dos ativistas da Flotilha da Liberdade, feitos reféns pelo Exército israelense na noite deste domingo (08/06).
Ao todo, seis ses estava a bordo do “Madleen”, levando toda ajuda possível para a população da Faixa de Gaza, ilegalmente sitiada pelo Estado de Israel, sendo eles: Baptitste André, Reva Viard, Omar Faiad, Yanis Mahmdi Pascal Maurieras, além da deputada do parlamento europeu Rima Hassam.
9/06/25, às 01h02: ‘Grave violação do direito internacional’, diz advogado sobre o ataque israelense à Flotilha da Liberdade
Em depoimento ao jornal A Nova Democracia, o advogado Tiago Guilherme explicou que o sequestro dos 12 ativistas do barco Madleen foi uma “grave violação do direito internacional” que violou importantes acordos internacionais sobre o direito de navegação e os conflitos no mar.
“O navio possuía a bandeira britânica. Ou seja, era considerado uma extensão do território do Reino Unido no mar, e estava em águas internacionais navegando pacificamente depois de ter partido da Itália com água, alimentos e medicamentos”, contextualiza o advogado.
“De acordo com o artigo 87 das convenções das Nações Unidas sobre os Direitos do Mar, navios têm liberdade de navegação em alto-mar. Eles só podem ser abordados em situações completamente restritas, como pirataria ou tráfico, e nada disso se aplicava ao Madleen”, explica Guilherme.
As violações do ataque se estendem ao Manual de San Remo sobre Direito Internacional Aplicável a Conflitos Armados no Mar. “Esse manual exige proporcionalidade, suspeita razoável de crime e respeito ao direito humanitário, o que definitivamente não aconteceu”.
O navio também estava protegido por entidades internacionais, como a Organização das Nações Unidas. “Israel precisa ser responsabilizado. Até porque não estamos falando só de um navio, mas de um direito de socorrer um povo sob cerco e resistir à barbárie com solidariedade”, conclui o advogado.
9/06/25, às 00h09: Veja onde vão ocorrer os protestos em defesa da Flotilha da Liberdade em DF e SP
Ativistas brasileiros marcaram protestos no Distrito Federal e em São Paulo em defesa da liberdade da tripulação do barco Madleen, sequestrada por militares israelenses no dia 8 de junho.
O ato do Distrito Federal está marcado para as 17 horas do dia 9 de junho no Palácio do Planalto.
Em São Paulo, o ato foi convocado para as 18 horas do dia 9 de junho no vão da história e geografia na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP).
8/06/25, às 23h57: Fepal emite nota em condenação ao sequestro de ativistas
O ataque à embarcação Madleen, da Flotilha da Liberdade, ocorrido neste dia 8 de junho, é “parte da solução final de ‘israel’ na Palestina”, disse a Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal) em nota publicada neste momento.
“Se os ativistas não representam nenhum perigo militar ou de ‘segurança’, por que atacá-los com tamanha violência? Por que impedir que cheguem às costas de Gaza?”, questiona a nota.
“A resposta é simples: porque a ajuda Humanitária não pode chegar aos civis de Gaza, às mulheres, crianças, anciãos, presos neste campo de concentração para serem exterminados, o objetivo final de ‘israel’, agora abertamente confessado por seus dirigentes e pelo presidente dos EUA Donald Trump”.
O documento também defende o rompimento de relações entre Brasil e Israel e o isolamento total da entidade sionista, com sanções, bloqueio militar e “inclusive implacável ataque bélico, que vise proteger o povo palestino do maior desastre humano da história”.
8/06/25, às 23h27: Exército israelense finge inocência com entrega de comida
Depois de atacar o barco Madleen com armas químicas e sequestrar, sob a mira de armas, os ativistas da coalizão internacional Flotilha da Liberdade, o Estado sionista de Israel publicou um peça de contrapropaganda na qual mostra os sequestradores entregando garrafas de água e pacotes de pão à tripulação abordada.
No vídeo, os prisioneiros estão todos com coletes salva-vidas, colocados ainda no Madleen. Alguns estão respingados com o líquido branco lançado por helicópteros militares israelenses.
Os sequestrados estão sendo levados ao porto de Ashdod, no território palestino ocupado por Israel.
8/06/25, às 23h12: Sionistas mentem sobre sequestro de ativistas
O Ministério de Relações Exteriores da entidade sionista emitiu uma criminosa declaração, onde mentem abertamente sobre a embarcação da Flotilha da Liberdade, que enviava o máximo de recursos básicos para furar o cerco ilegal imposto por Israel ao povo palestino da Faixa de Gaza.
Os sionistas classificaram a nobre missão como um “iate de celebridades”, mentindo sobre o sequestro em águas internacionais. Eles também insinuaram, sem provas, que a ajuda teria sido consumida pelos próprios navegantes.
8/06/25, às 22h57: Monopólio de Imprensa ‘G1’ apaga últimas notícias sobre sequestro sionista
Em um movimento estranho, o monopólio de imprensa G1 apagou algumas notícias que tratam do sequestro executado pelo Exército Israelense aos 12 ativistas a bordo da Flotilha da Liberdade.
As notícias aparecem na pesquisa do Google, mas os internautas não conseguem á-las. O AND apurou que isso ocorreu em pelo menos três matérias: ‘Estamos sendo cercados’, diz ativista brasileiro em embarcação rumo a Gaza, ‘Não temos medo’, diz ativista brasileiro em barco junto com Greta Thunberg a caminho de Gaza e Ministro diz que Israel vai impedir barco com Greta Thunberg e ativista brasileiro de chegar a Gaza
Além disso, ao noticiar o sequestro, no Fantástico, a emissora não informou aos brasileiros que havia um compatriota a bordo, Thiago Ávila, sequestrado em águas internacionais por levar comida e remédios aos palestinos.
8/06/25, às 22h32: Exército israelense está enviando os ativistas para o porto de Ashdod
De acordo com o monopólio de imprensa israelense Ynetnews, as Forças de Ocupação de Israel estão enviando a tripulação do barco Madleen para o território ocupado por Israel, através do porto de Ashdod.
8/06/25, às 22h24: Thiago Ávila publica vídeo emergencial e confirma sequestro por forças sionistas
A conta do ativista brasileiro e coordenador da Flotilha da Liberdade, Thiago Ávila, acaba de publicar um vídeo emergencial, onde confirma seu sequestro pelas Forças de Ocupação Israelenses. O vídeo foi preparado preventivamente para esta ocasião.
No vídeo, Ávila pede para que os brasileiros pressionem o Itamaraty para exigir sua liberdade. Ele também convoca o povo brasileiro a exigir o rompimento das relações do Brasil com Israel e o fim do cerco ilegal à Faixa de Gaza.
8/06/25, às 22h00: Integrante da ONU condena ataque
Relatora Especial da ONU sobre Direitos Humanos na Palestina, sca Albanese, ao monopólio de imprensa Al Jazeera.
“O barco Madleen não representa uma ameaça à segurança de Israel. Israel não tem autoridade para parar o barco Madleen em águas internacionais.”
8/06/25, às 21h48: Greta Thunberg – ‘Se você ver esse vídeo, é porque fomos sequestrados por Israel’
A ativista sueca Greta Thunberg publicou um vídeo no qual denuncia o sequestro por forças do Estado sionista de Israel.
“Se você ver esse vídeo, nós fomos interceptados e sequestrados em águas internacionais por forças de ocupação de Israel ou forças que apoiam Israel”, diz ela.
“Eu apelo para meus familiares, amigos e companheiros para que pressionem o governo sueco para que eu e os outros sejamos libertados o mais cedo possível”.
8/06/25, às 21h25: Soldados israelenses abordam navio e tripulação da Flotilha da Liberdade perde conexão
Soldados israelenses cercaram e invadiram o barco Madleen, da Flotilha da Liberdade.
Uma imagem mostra a tripulação rendida. Outros vídeos mostram os soldados ordenando que os ativistas larguem os celulares.
A conexão com os ativistas foi perdida.
8/06/25, às 21h13: Veja vídeos da reação da Flotilha da Liberdade ao ataque iminente de Israel
8/06/2025, às 21h16: Exército israelense ataca Flotilha da Liberdade com armas químicas
Produtos químicos estão sendo jogados em direção ao barco da Flotilha da Liberdade, no intuito terrorista de sufocar os ativistas que levam ajuda humanitária para Gaza. O ataque está sendo feito em águas internacionais.
Um verdadeiro enxame de drones está cercando o barco, enquanto tropas israelenses rendem a tripulação, incluindo o brasileiro Thiago Ávila.
8/06/25, às 20h50: Drones israelenses estão sobrevoando e interceptando a comunicação do ‘Madleen’
Drones israelenses estão neste momento sobrevoando a embarcação “Madleen”, da Flotilha da Liberdade, ameaçando e monitorando o trajeto dos 12 ativistas que carregam o máximo de ajuda humanitária possível para o território de Gaza. As informações foram feitas pelo ativista brasileiro Thiago Ávila, a bordo da Flotilha.
Os sionistas estão atacando as comunicações da Flotilha, procurando impedir que peçam ajuda em caso de uma possível retaliação ilegal. O barco se encontra em águas internacionais e qualquer ataque configura crime internacional.
As ameaças se dão menos de uma hora após botes do exército israelense cercar e ameaçarem invadir a embarcação, que tem como missão furar o bloqueio sionista ilegal imposto ao povo palestino na Faixa de Gaza.
8/06/25, às 20h: Botes israelenses cercam Flotilha da Liberdade
Ao menos cinco embarcações do exército israelense acabaram de cercar o navio “Madleen”, da Flotilha da Liberdade, que carrega o máximo de ajuda humanitária possível para o território sitiado de Gaza.
“As Forças de Ocupação Israelenses estão aqui aqui. Por favor soem o alarme! Estamos sendo cercados por seus barcos. Sim! Isso é uma interceptação. Um crime de guerra está acontecendo agora! Por favor, soem o alarme!”, conclamou o ativista brasileiro Thiago Ávila em suas redes sociais.
O barco se encontra atualmente em águas internacionais e carrega, de forma pacífica, recursos para a população de Gaza faminta e ferida, configurando crimes internacionais. Os ativistas já colocaram os coletes salva-vidas em sinal de alerta.
Apesar das ameaças, o navio não se dobrou e segue a caminho de Gaza. Os botes israelenses sumiram após ameaça a tripulação.