A operação que investiga grilagem de terras, exploração ilegal de madeira e fraude na geração de créditos de carbono na Amazônia revelou denúncias que envolvem Dionísia Soares Campos, filha do presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) no Amazonas, e Juliano Valente, diretor-presidente do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM), seu marido. 696j3t
Juliano Valente foi afastado de suas funções junto de outros quatro funcionários do IPAAM, órgão supostamente responsável por fiscalização e licenciamento ambiental no estado. Quanto à latifundiária envolvida com o partido assassino de camponeses, até o momento só foi surpreendida por um mandado de busca e apreensão.
O governo do Amazonas se restringiu a soltar uma nota enxuta afirmando que “não compactua com práticas ilícitas de servidores públicos”. Na prática, os camponeses entendem qual o envolvimento do governo reacionário do Amazonas nesse e em outros casos.
A operação se desdobra desde junho deste ano e, segundo revelado ao monopólio de imprensa, o esquema pode ter movido R$1,6 bilhão, valor que está em bloqueio judicial.