Centenas de moradores são expulsos de ocupação em nova reintegração de posse em Manaus 4w3u3g

No dia 4 de fevereiro, mais de 200 famílias, entre indígenas e não indígenas, foram expulsas de uma ocupação popular na zona oeste da cidade de Manaus, no bairro Tarumã. Segundo relatos, a reintegração de posse teria sido solicitada por uma rede de hospitais particulares.
A Polícia Militar e Polícia Federal usaram retroescavadeiras para derrubar as casas que já haviam sido construídas. - Foto: Reprodução.

Centenas de moradores são expulsos de ocupação em nova reintegração de posse em Manaus 4w3u3g

No dia 4 de fevereiro, mais de 200 famílias, entre indígenas e não indígenas, foram expulsas de uma ocupação popular na zona oeste da cidade de Manaus, no bairro Tarumã. Segundo relatos, a reintegração de posse teria sido solicitada por uma rede de hospitais particulares.

No dia 4 de fevereiro, mais de 200 famílias, entre indígenas e não indígenas, foram expulsas de uma ocupação popular na zona oeste da cidade de Manaus, no bairro Tarumã. Segundo relatos, a reintegração de posse teria sido solicitada por uma rede de hospitais particulares. 121r4w

A Polícia Militar e Polícia Federal usaram retroescavadeiras para derrubar as casas que já haviam sido construídas. Testemunhas afirmam que houve tentativas de resistência durante o processo de reintegração, mas que não se pode impedir, ainda assim, a operação.

Os moradores do local afirmam que o pedido de reintegração é baseado em um documento falso, elaborado por representantes do Hospital Santa Júlia com o objetivo de grilar o terreno. Essas afirmações, apesar de ainda não haverem confirmações, teriam fundamento, pois o bairro Tarumã é um local conhecido por seus altos índices de grilagem de terras.

Os moradores do local afirmaram ainda à imprensa que não só não tem para onde ir, mas que também o governo não deu qualquer resposta sobre uma possível realocação dessas pessoas. O caso demonstra novamente uma das maiores problemáticas da cidade de Manaus, a crise habitacional.

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