Nesta quinta-feira (05/06), a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou em primeira discussão o projeto de lei que transforma o 7 de outubro no “dia em memória às vítimas do massacre ao povo de Israel pelo grupo terrorista Hamas”. O PL é de autoria do deputado Átila Nunes (PSD) e enfrenta críticas dentro e fora da assembleia. 4n2r6z
O projeto agora retorna numa segunda discussão e, caso seja aprovado, será aplicado com o objetivo de “relembrar o massacre que deu início ao conflito” que, de acordo com o autor do projeto, “está sendo esquecido”.
A criação desse projeto de lei demonstra o desespero dos sionistas e seus apoiadores ao observar o crescimento cada vez maior do apoio à Resistência Palestina no Brasil, alegando que o povo esqueceu do 7 de outubro de 2023, o dia do Dilúvio de Al-Aqsa. Apesar dessas constatações do deputado Átila Nunes, as diversas manifestações populares deixam explícito que as massas não só se lembram do Dilúvio, mas o celebram como um dia de glória.
Com o não rompimento de relações com Israel e a perseguição e criminalização constante dos jornalistas populares e ativistas da causa palestina, não restam dúvidas sobre a posição que o Estado brasileiro toma: a posição do sionismo.
A proposta acumula abstenções de voto. Nas redes sociais, várias pessoas condenam o texto. “Os mais de 50.000 palestinos assassinados pelos terroristas israelenses serão esquecidos? Suas cidades devastadas por toneladas de bombas não serão lembradas?”, disse um internauta, no X. Dentre os comentários, em maioria absoluta, estão os que expressam desaprovação ao projeto e falta de sentido na comemoração da nova data.