Reacionários pró-EUA planejam distúrbios e posse ilegal de candidato derrotado na Venezuela 2j4452

Edmundo González, candidato presidencial derrotado, vai ao país amanhã para tentar assumir a cadeira, como parte de uma articulação golpista e intervencionista a serviço dos ianques. Maduro prendeu mercenários norte-americanos esta semana.
Nicolás Maduro anunciou prisão de 7 mercenários em evento no dia 7/1. Foto: EFE

Reacionários pró-EUA planejam distúrbios e posse ilegal de candidato derrotado na Venezuela 2j4452

Edmundo González, candidato presidencial derrotado, vai ao país amanhã para tentar assumir a cadeira, como parte de uma articulação golpista e intervencionista a serviço dos ianques. Maduro prendeu mercenários norte-americanos esta semana.

O ex-candidato à presidente da Venezuela derrotado no pleito, Edmundo González, afirmou que vai retornar ao país amanhã (10/1) para tomar posse no lugar de Maduro, como parte de uma articulação golpista e intervencionista pró-Estados Unidos (EUA). González disse ter reunido “apoio internacional” e fez uma convocação direta aos militares venezuelanos, que não atenderam os apelos golpistas.  50686i

Em resposta, o presidente venezuelano Nicolás Maduro prendeu mercenários de vários países na Venezuela e distribuiu fuzis aos milicianos bolivarianos.

Revelando que se trata de uma verdadeira articulação, setores reacionários da Venezuela convocaram manifestações para hoje (9/1) com o mesmo tom defendido por González. Uma das promotoras dos protestos é Maria Corina Machado, liderança do setor pró-ianque. Ela teve os direitos cassados antes das eleições venezuelanas no ano ado. Meses depois, em dezembro, ela instou o Estados Unidos a intervir na Venezuela.

Editorial – Esmagar o intervencionismo ianque na Venezuela! – A Nova Democracia
Somente a luta revolucionária anti-imperialista pode realizar a democracia popular, a nova democracia, quer seja na Venezuela, quer seja em qualquer país oprimido pelo imperialismo.
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“Acredito que o governo do Estados Unidos tem que adotar uma abordagem mais firme na transmissão destas mensagens (a Maduro)”, disse ela. “Porque é agora e não em janeiro, que Maduro deve receber uma mensagem inequívoca de que o seu tempo acabou e que, para seu próprio bem, eles têm que aceitar os termos desta negociação.”

Ordem de prisão contra González  h4p37

O escolhido pelos ianques para representar a “oposição” é Edmundo González. Ele foi, segundo o governo venezuelano, derrotado nas urnas, mas a oposição insiste que venceu o pleito.

O ministro do Interior da Venezuela, Diosdado Cabello, afirmou que González será preso assim que colocar os pés na Venezuela. 

Gonzalez reuniu nove ex-presidentes latinoamericanos (todos com gestões marcadas pelo servilismo ao Estados Unidos) para acompanhá-lo na empreitada intervencionista. São eles: os mexicanos Vicente Fox (presidente entre 2000 e 2006) e Felipe Calderón (2006-2012), o boliviano Jorge Quiroga (2001-2002), o equatoriano Jamil Mahuad (1998-2000), a costa riquenha Laura Chinchilla (2010-2025), o paraguaio Mario Benitez (2018-2023) e os panamenses Ernesto Balladares (1994-1999) e Mireya Moscoso (1999-2004).

Antes de se reunir com os presidentes latinoamericanos, González visitou o mandatário ianque Joseph Biden no Estados Unidos. 

Prisão de mercenários z341u

O plano da oposição envolve o uso de mercenários, segundo o governo venezuelano. Sete deles foram presos no dia 7/1 pelos agentes de Maduro. “Capturamos sete mercenários estrangeiros, incluindo dois importantes mercenários do Estados Unidos. Vinham para desenvolver ações terroristas contra a paz”, disse Maduro. 

“Dois pistoleiros colombianos capturados”, continuou ele. “E três mercenários que vinham da guerra da Ucrânia para trazer violência ao país”. 

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Somente entre novembro de dezembro de 2024, Maduro anunciou a detenção de 125 mercenários. Segundo ele, a primeira missão dos soldados da fortuna era atacar a vice-presidente e ministra de Petróleo e Gás Delcy Rodríguez e depois atacar outros “líderes da revolução bolivariana”, realizar “atos terroristas” e cumprir “tarefas específicas de ataque ao serviço público”.  

Distribuição de fuzis 4x3r6f

Como parte dos esforços de combate ao intervencionismo, Maduro distribuiu, no dia 7/1, fuzis de assalto do modelo Kalashnikov a civis integrantes da Milícia Bolivariana, uma força auxiliar das Forças Armadas Bolivarianas.

Além da distribuição de armas, Maduro ativou o Órgão de Defesa Integral da Venezuela (ODI), composto por “todo o poder político da Veneuzlea, o poder popular, a Força Armada Nacional Bolivariana, a Milícia Nacional Bolivariana como componente especial e todas as forças policiais”.

Conivência com ianques 281952

O governo brasileiro evita polarizar com os ianques e tomar lado firme ao lado de Maduro. Assim será a postura na posse do presidente venezuelano, na qual o Brasil estará presente somente através da representante diplomática em Caracas. 

O presidente colombiano de falsa esquerda, Gustavo Petro, também não vai participar da diplomação. “As últimas eleições na Venezuela não foram livres”, disse ele. 

Ambos os países têm, junto com o Chile de Gabriel Boric, evitado a defesa de Nicolás Maduro. O Brasil não chegou nem a reconhecer a vitória eleitoral do chefe do regime.

Na época das eleições, Luiz Inácio tomou posição contra Maduro e, consequentemente, favorável ao Estados Unidos (EUA). O regime venezuelano disse que as notas do Itamaraty pareciam ditadas “pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos”.  

Ao longo das últimas duas décadas, o jornal A Nova Democracia tem se sustentado nos leitores operários, camponeses, estudantes e na intelectualidade progressista. Assim tem mantido inalterada sua linha editorial radicalmente antagônica à imprensa reacionária e vendida aos interesses das classes dominantes e do imperialismo.
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