Um militar do Exército Brasileiro se fantasiou de Papangu para ass um comerciante no dia 11/02, em Olinda – Pernambuco. O crime foi encomendado por facções locais, demonstrando que este caso é mais um dos vários envolvimentos das Forças Armadas com o crime organizado. Apesar desta ligação, a Polícia Civil não revela a identidade do assassino, e demorou 4 meses para investigar o caso e concluir o óbvio: o militar tem direta ligação com o crime. 2r351s
Neste mês de junho foi concluída uma investigação que mostra a ligação entre um militar das forças armadas do exército brasileiro e o assassinato de um comerciante. Segundo informações da Polícia Civil, o militar foi contratado por uma quadrilha para acompanhar a rotina de um comerciante e assassiná-lo. A motivação seria de que o comerciante era um possível informante de outras forças militares que não participavam do arranjo criminoso da região.
O crime foi feito com alto grau de preparação. O militar foi três vezes com roupa comum para analisar o local, identificar câmeras e ver formas de fuga após o crime. No dia 11/02, às 15h30, o membro das forças armadas se fantasiou de Papangu, uma figura popular do Carnaval pernambucano, foi até o comércio e assassinou brutalmente o trabalhador.
Apesar da óbvia ligação entre militares e crime organizado, a Polícia Civil de Pernambuco demorou 4 meses para chegar a esse resultado. Nesse sentido, pode-se perceber diretamente a conivência das forças armadas com o crime organizado, especialmente pelo fato de que a identidade do militar assassino ainda é protegida pelas autoridades.