Os pesquisadores catarinenses Rosana Bond e Fábio Krawulski Nunes obtiveram na Alesc (Assembleia Legislativa de SC) a notícia de que uma lei recente sobre a Rota Turística do Peabiru no Estado, contendo graves erros nos municípios do trajeto, será revisada e corrigida cientificamente, de acordo com a História. 27531b
Bond e Nunes vincularam a lei e seus dados enganados ao crime de propaganda enganosa que vem sendo cometido há vários meses, pelo vereador Henrique Deckmann, de ville.
O deputado Marquito, presidente da Comissão de Turismo e Meio Ambiente reuniu-se com os denunciantes, tidos entre os maiores especialistas brasileiros no assunto, e com um grupo da AMVALI (Associação dos Municípios do Vale do Itapocu) e informou que uma mudança na lei será tratada em uma audiência pública, em breve.
Mentiras e distorções 5s4d5x
Já o vereador de ville, ele vem propagandeando que o Peabiru, caminho milenar indígena que unia o Atlântico ao Pacífico, ava por seu município e também por Garuva. “Se trata de uma farsa prejudicial a turistas desavisados, a jovens estudantes, professores, e ao próprio turismo catarinense”, dizem Bond e Nunes.
“O objetivo dele é atrair o turismo para os dois municípios. Mas isso é anti-ético e anti-histórico. Usar mentiras e distorções só prejudica”, dizem os estudiosos.
Trajeto verdadeiro é outro h54g
O Caminho do Peabiru possuía um percurso de cerca de 4 mil km.Em S.Catarina, se fazia pelo Rio Itapocu (Tape Puku na língua guarani, significando Caminho Comprido). ava por Barra Velha, São João do Itaperiu, Guaramirim, Jaraguá do Sul, Corupá e São Bento do Sul.
Existem cerca de 30 documentos manuscritos, dos anos 1500 e 1600, informando que o caminho dos índios (Peabiru) era pelo Itapocu. Tais textos foram encontrados por Fábio K.Nunes, de Jaraguá, e estão registrados em cartório.